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Polícia prende marido suspeito de espancar e jogar esposa do 10º andar

O fato ocorreu em 29 de novembro. Na ocasião, o homem afirmou que a esposa havia cometido suicídio. Porém, durante o andamento das investigações, depoimentos contraditórios,...

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Por Diego Cavalcante

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A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (9), um homem apontado como o principal suspeito de ter jogado a esposa, Maria Katiane Gomes da Silva, 25 anos, do 10º andar de um prédio na zona Sul de São Paulo. A jovem não resistiu à queda.

O fato ocorreu em 29 de novembro. Na ocasião, o homem afirmou que a esposa havia cometido suicídio. Porém, durante o andamento das investigações, depoimentos contraditórios, relatos de vizinhos e imagens coletadas no apartamento levantaram suspeitas sobre a versão apresentada pelo marido.

Na noite da morte, vizinhos acionaram a Polícia Militar e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) após ouvirem um grito seguido do barulho da queda. As equipes encontraram Maria sem vida no térreo e o marido abraçado ao corpo, dizendo que ela teria se jogado após uma discussão.

Em depoimento, o homem relatou que o casal havia voltado de uma festa e discutido porque ele queria passar a noite com o filho, de outro relacionamento, antes de uma viagem prevista. Segundo ele, Maria teria ido ao carro várias vezes para buscar objetos, trancado-se no banheiro e, em seguida, ele teria ouvido um grito agudo antes de encontrá-la caída.

As versões, porém, não convenceram os investigadores. Um vizinho ouvido pela polícia disse que Maria parecia emocionalmente alterada, possivelmente por álcool ou drogas, mas afirmou não ter presenciado agressões. Outra testemunha contou ter escutado um grito seguido de um forte impacto, encontrando a mulher já caída, enquanto o marido tentava reanimá-la.

Câmeras internas instaladas no apartamento foram recolhidas e encaminhadas para perícia, tornando-se peça-chave para esclarecer a dinâmica do ocorrido. Os cartões de memória e demais equipamentos foram apreendidos.

O caso foi inicialmente registrado como morte suspeita, mas a análise conduzida pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) reforçou indícios de feminicídio. Com isso, a Justiça decretou a prisão preventiva do homem, que agora responde oficialmente como autor do crime.

Com a detenção, novas oitivas devem ser realizadas, e os laudos do IML (Instituto Médico Legal) e da perícia das câmeras serão anexados ao inquérito para confirmar, de forma definitiva, o que ocorreu naquela noite.

A investigação segue em andamento pelo 89º Distrito Policial, com apoio do DHPP.

Com informações da CNN

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