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Imagem referente a Operação Vectris mira esquema milionário de cigarros e eletrônicos no Paraná

Operação Vectris mira esquema milionário de cigarros e eletrônicos no Paraná

Estão sendo executados 11 mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão preventiva, além de ordens de sequestro de bens móveis e imóveis vinculados aos...

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Por Fábio Wronski

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Imagem referente a Operação Vectris mira esquema milionário de cigarros e eletrônicos no Paraná

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (10), a Operação Vectris, com o objetivo de desarticular uma suposta organização criminosa dedicada à internalização, armazenamento e distribuição de mercadorias ilícitas em território nacional. A ação ocorre em cumprimento a medidas judiciais expedidas pela 14ª Vara Federal de Curitiba/PR.

Estão sendo executados 11 mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão preventiva, além de ordens de sequestro de bens móveis e imóveis vinculados aos investigados. As medidas visam impedir a continuidade das atividades delitivas e promover a descapitalização da estrutura criminosa.

De acordo com a investigação, foi identificado um núcleo operacional estabelecido em Curitiba/PR, responsável pela coordenação e gerenciamento das mercadorias ilícitas. O grupo criminoso contava ainda com integrantes situados na região de fronteira, encarregados da remessa das cargas para Curitiba por meio de empresa transportadora. Para encobrir a verdadeira natureza dos produtos transportados, eram utilizadas notas fiscais com conteúdo falso ou ideologicamente inverídico.

Após a chegada das remessas à capital paranaense, as mercadorias eram retiradas pelos integrantes do grupo diretamente na transportadora, mediante a utilização de destinatários simulados. Em seguida, os produtos eram entregues ao operador logístico interno, responsável pela redistribuição das cargas em Curitiba e pelo repasse aos demais integrantes da estrutura criminosa. O transporte era realizado em veículos tipo van, com destino a centros de comercialização clandestina nos estados de São Paulo e Santa Catarina.

As remessas ilícitas envolviam, principalmente, celulares, cigarros de origem estrangeira e dispositivos eletrônicos para fumo, internalizados de forma irregular no país, sem o recolhimento tributário devido, configurando crimes de contrabando e descaminho, conforme a legislação penal e aduaneira. Estima-se que o esquema tenha movimentado valores milionários, podendo ultrapassar R$ 10 milhões ao ano, considerando o volume e a frequência das remessas identificadas no curso da investigação.

As diligências da Operação Vectris ocorrem de forma simultânea nas cidades de Curitiba, Colombo, São José dos Pinhais, Medianeira e Foz do Iguaçu, abrangendo tanto o núcleo central logístico quanto os responsáveis pelo envio inicial das mercadorias a partir da fronteira.

O nome da operação, Vectris, deriva do termo latino vector, em alusão ao caráter de transporte e condução de mercadorias que caracterizou a estrutura logística clandestina estabelecida pelo grupo criminoso.

A ação conta com a colaboração institucional da Receita Federal do Brasil e da Guarda Municipal de São José dos Pinhais, cujas atuações contribuíram de forma relevante para o desenvolvimento da investigação.

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