Bairro Tropical III sofre com apagões quase diários e morador faz desabafo

O servidor público Heric José de Figueiredo Silva, residente na Rua das Amoreiras, no Bairro Tropical III, procurou a reportagem da CGN nesta segunda-feira (8) para relatar a insatisfação com as frequentes quedas de energia elétrica na região.

Segundo Heric, o problema se agravou no último ano, afetando não apenas a frequência, mas também a duração das interrupções no fornecimento.

De acordo com o relato, as quedas de energia têm ocorrido com regularidade preocupante. “No último um ano pra cá, o número de quedas de energia tem sido muito alto e não só o número, mas também o tempo da falta de energia elétrica. Hoje, por exemplo, foram duas horas, hoje foi até pouco. Tem dias que são quatro horas, seis horas, a energia elétrica só volta lá de madrugada”, afirmou Heric.

O morador destaca que as interrupções costumam ocorrer principalmente em dias de chuva ou de calor intenso. “O start pode ser uma chuva ou pode ser um excesso de calor. Todos esses dois fatores são os fatores que desencadeiam. A gente já percebe, é uma percepção que a gente tem que quando chove, acaba a luz. Quando tem muito calor, acaba a luz também”, relatou.

Heric, que utiliza um drone para captar imagens aéreas, afirma que é possível visualizar claramente os bairros afetados durante as interrupções. “Quando essa falta de energia ocorre perto da noite, ou então ela se estende até a noite, a gente faz voo de drone, é bem perceptível, que da Manaus pra cá, o Tropical 2, 3, todos nós ficamos no escuro e o resto da cidade com luz”, explicou.

Segundo o servidor público, o problema parece estar concentrado nos bairros Tropical 2 e 3, enquanto outras áreas da cidade não enfrentam as mesmas dificuldades.

Heric questiona se a infraestrutura de distribuição de energia elétrica foi devidamente planejada para acompanhar o crescimento da região. “Eu penso que contra fatos não há argumentos. Então o fato é, estamos tendo muitas quedas e quedas prolongadas aqui no Tropical III. Eu penso, essa é uma opinião minha, eu acho que a distribuição de energia elétrica pra essa região, talvez ela não tenha sido calculada prevendo o crescimento dessa região, que essa região aqui cresceu bastante. Então há alguma coisa errada, porque o resto da cidade não está sofrendo o que a gente está sofrendo aqui”, concluiu.

A reportagem entrou em contato com a Copel para buscar uma resposta sobre o caso.