
Estudo revela: sensibilidade dentária compromete a qualidade de vida de milhões de pessoas
Aproximadamente 41 milhões de brasileiros convivem com sensibilidade dentária. Especialistas explicam como proteger os seus dentes....
Publicado em
Por Redação CGN

Um choque rápido e agudo ao tomar um gole de café, o desconforto ao saborear uma sobremesa gelada ou uma pontada ao respirar o ar frio da manhã. Essa experiência, corriqueira para muitos, é a realidade de aproximadamente 41 milhões de brasileiros que convivem com a sensibilidade dentária, de acordo com um estudo da Kantar.
Longe de ser um incômodo passageiro, a condição é um sinal de alerta do corpo, indicando o desgaste da proteção natural dos dentes e servindo como porta de entrada para problemas de saúde mais graves.
A sensibilidade ocorre quando o esmalte do dente, sua camada externa e protetora, se desgasta ou quando a gengiva sofre retração, expondo a dentina. Esta camada interna é repleta de milhares de microtúbulos que levam diretamente ao nervo do dente.
Identificando as causas e buscando solução
Contrariando a crença popular, escovas de cerdas duras e uma escovação vigorosa não são os únicos, nem os principais, vilões. O bruxismo e a alimentação ácida têm um papel de destaque no desgaste dentário.
O consumo de bebidas geladas, cafés quentes e alimentos ácidos intensifica a sensibilidade, especialmente em quem já tem desgaste ou retração gengival. Identificar e controlar esses hábitos é a base do tratamento. “Perguntamos sempre ao paciente se ele está disposto a corrigir esses hábitos. Caso contrário, o tratamento terá pouca eficácia”, destaca o Dr. Todescan.
Para casos mais graves, onde já há exposição da raiz do dente ou perda considerável de esmalte, a odontologia oferece soluções avançadas. Os dentistas podem recomendar desde a aplicação de flúor para fortalecer os dentes até o uso de resinas restauradoras para proteger áreas fragilizadas.
A AvaliaMed se consolida como uma ferramenta valiosa nesse contexto, pois centraliza informações sobre a formação acadêmica, experiência profissional e terapias oferecidas por milhares de clínicas e dentistas, ajudando os pacientes a encontrarem os melhores dentistas do Brasil para seu caso específico, seja ele um endodontista para um tratamento de canal ou um periodontista para um enxerto gengival.
A conexão perigosa: saúde bucal e o coração
A negligência com a saúde bucal representa mais do que um risco localizado, configura uma ameaça sistêmica com consequências potencialmente graves para o sistema cardiovascular.
Pesquisas recentes revelam que aproximadamente 36% dos óbitos relacionados a problemas cardíacos têm origem em complicações bucais, estabelecendo uma conexão alarmante entre periodontite e doenças cardiovasculares.
O mecanismo por trás dessa relação começa com as bactérias causadoras de cáries e doenças gengivais, que desencadeiam um processo inflamatório crônico na cavidade oral. Esses micro-organismos patogênicos conseguem penetrar na corrente sanguínea através de tecidos bucais comprometidos, viajando pelo sistema circulatório até alcançar o coração.
Ao atingirem o músculo cardíaco, esses agentes infecciosos tendem a se alojar em válvulas cardíacas vulneráveis ou em áreas previamente danificadas do endocárdio. Nesses locais, encontram condições ideais para se multiplicarem, podendo desencadear um quadro de endocardite infecciosa, condição grave capaz de destruir válvulas cardíacas e comprometer severamente o funcionamento do órgão.
Essa descoberta reforça a máxima da medicina preventiva: a saúde verdadeiramente começa pela boca. A manutenção de uma adequada higiene bucal transcende a estética e a prevenção de problemas locais, transformando-se em estratégia essencial para a proteção da saúde cardiovascular global.
Prevenção: a arma mais poderosa
Diante desse panorama, a prevenção se mostra a estratégia mais eficaz e econômica. Incorporar hábitos simples na rotina pode proteger o sorriso e, por consequência, a saúde como um todo:
- Higiene correta: escovar os dentes após as refeições com uma escova de cerdas macias e creme dental com flúor e usar fio dental diariamente são atitudes não negociáveis. O fio dental é indispensável para remover a placa bacteriana entre os dentes, locais onde a escova não alcança.
- Alimentação consciente: a adoção de hábitos alimentares estratégicos representa crucial papel na preservação do esmalte dentário. A redução no consumo de alimentos e bebidas ácidas, como refrigerantes, sucos cítricos e vinagres, assim como daqueles com excesso de açúcar, previne a erosão dental que leva à sensibilidade.
- Visitas regulares ao dentista: manter a saúde bucal requer visitas periódicas ao dentista. O ideal é consultar a cada seis meses ou, no mínimo, uma vez ao ano. Nessas ocasiões, o check-up e a limpeza profissional não só removem o tártaro, mas também são cruciais para identificar e tratar questões de saúde em seu estágio inicial.
A sensibilidade dentária, portanto, não deve ser ignorada ou apenas suportada. Ela é um sinal de que a proteção dos dentes está comprometida.
Buscar orientação profissional qualificada, com o auxílio de recursos como a AvaliaMed para encontrar um dentista adequado às suas necessidades, adotar uma rotina rigorosa de higiene e controlar os fatores de risco são as chaves para transformar o sorriso de uma fonte de desconforto em um motivo de saúde e confiança. Cuidar dos dentes é, em última análise, cuidar da vida.

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