
“É um caso muito repugnante”, relata delegado sobre homem que colocou sêmen no sorvete de colega de trabalho
Segundo o delegado, o crime chamou atenção pela crueldade e pelo modus operandi do suspeito.De acordo com Costa, o homem foi até o banheiro da empresa...
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Por Diego Cavalcante

O delegado da Polícia Civil do Paraná (PCPR), Eduardo Kruger Costa, detalhou a prisão do homem de 42 anos acusado de praticar importunação sexual contra uma colega de trabalho em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. O caso ocorreu no dia 12 de novembro dentro da empresa onde ambos trabalhavam, no bairro Estação, e foi registrado por câmeras de segurança.
Segundo o delegado, o crime chamou atenção pela crueldade e pelo modus operandi do suspeito.
De acordo com Costa, o homem foi até o banheiro da empresa com um copo de café, onde praticou ato sexual para coletar sêmen. Em seguida, ele levou o material até o setor onde a colega estava e, aproveitando um momento em que ela se afastou, despejou o conteúdo dentro do sorvete que a vítima consumiria.
— “É um caso muito repugnante. O indivíduo foi ao banheiro com um copinho de café, praticou um ato ali, coletou seu sêmen e colocou dentro do sorvete pra colega ingerir”, explicou o delegado.
A vítima, porém, percebeu algo estranho na sobremesa e não chegou a consumir o alimento. Ela relatou ainda que já desconfiava de comportamentos inadequados do suspeito.
Reincidência
Durante a entrevista, o delegado Eduardo Kruger Costa destacou que o investigado já havia sido preso anteriormente pela própria Delegacia da Mulher de Araucária, também sob sua condução.
— “Esse mesmo indivíduo que foi preso ontem já tinha sido preso por mim em 2023 por ter praticado ato semelhante. Naquela ocasião, ele arremessou o sêmen dele numa adolescente dentro de uma rede de supermercado”, relembrou.
Na época, o homem ficou alguns meses preso e posteriormente foi beneficiado por um acordo de não persecução penal, que resultou no pagamento de multa e no cumprimento de horas de serviço comunitário.
Prisão preventiva
Diante da repetição da conduta, a PCPR representou novamente pela prisão preventiva, que foi imediatamente decretada pelo Judiciário.
— “Como ele repetiu a conduta dessa vez, pedimos a prisão preventiva, o Judiciário decretou de imediato e o indivíduo se encontra preso. Agora vai responder novamente por importunação sexual”, afirmou o delegado.
Após o cumprimento da ordem judicial, o suspeito foi encaminhado ao sistema penitenciário, onde permanece à disposição da Justiça.
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