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China e Rússia ampliam cooperação financeira e veem rota do Ártico como novo eixo comercial

Os dois países decidiram ampliar o uso de suas moedas nacionais, yuan e rublo, nas transações bilaterais, reduzindo a dependência do dólar. Também prometeram maior coordenação...

Publicado em

Por Agência Estado

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A China e a Rússia anunciaram nesta terça-feira novas medidas para fortalecer a cooperação econômica e logística, em meio à pressão de sanções impostas por países ocidentais. O comunicado foi divulgado após encontros entre o presidente chinês Xi Jinping, o premiê Li Qiang e o primeiro-ministro russo Mikhail Mishustin, em Pequim e Hangzhou.

Os dois países decidiram ampliar o uso de suas moedas nacionais, yuan e rublo, nas transações bilaterais, reduzindo a dependência do dólar. Também prometeram maior coordenação em políticas fiscais e comerciais, e a criação de um ambiente mais estável para investimentos mútuos. O objetivo é reforçar a segurança financeira e facilitar o acesso de empresas aos mercados dos dois países.

Um dos principais pontos do acordo é a cooperação no Ártico, especialmente no transporte marítimo polar. Pequim e Moscou afirmaram que vão melhorar a segurança da navegação, desenvolver navios e tecnologias para operar em águas geladas, treinar equipes e aumentar o volume de cargas na rota ártica. O plano busca transformar o corredor polar em uma alternativa competitiva às rotas marítimas tradicionais.

O acordo sino-russo também prevê investimentos conjuntos em infraestrutura portuária e transporte marítimo, voltados à expansão das rotas do norte. A parceria reforça o interesse de ambos os países em criar alternativas comerciais seguras e reduzir a influência ocidental nas cadeias globais de suprimento.

O comunicado também cita projetos conjuntos em energia, agricultura e economia digital, além de maior atuação em fóruns multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e Brics. Segundo os governos, o objetivo é reformar o sistema financeiro internacional e ampliar a influência dos países emergentes.

Na frente diplomática, China e Rússia declararam que sanções unilaterais sem aprovação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) são ilegais e prometeram atuar juntas para resistir a essas medidas.

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