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Imagem referente a Jovem absolvida após seis anos presa morre de câncer dois meses depois

Jovem absolvida após seis anos presa morre de câncer dois meses depois

A prisão de Damaris ocorreu em agosto de 2019, sob suspeita de envolvimento no homicídio de Daniel Gomes Soveral, ocorrido em novembro de 2018, em Salto...

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Por Fábio Wronski

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Damaris Vitória Kremer da Rosa, 26 anos, morreu dois meses após ser absolvida pelo júri das acusações que a mantiveram presa preventivamente por seis anos. Diagnosticada com câncer no colo do útero enquanto estava na cadeia, Damaris não resistiu às complicações da doença e foi sepultada na última segunda-feira (27), no Cemitério Municipal de Araranguá, em Santa Catarina.

A prisão de Damaris ocorreu em agosto de 2019, sob suspeita de envolvimento no homicídio de Daniel Gomes Soveral, ocorrido em novembro de 2018, em Salto do Jacuí, no Noroeste do Rio Grande do Sul. A denúncia foi formalizada pela Promotoria em julho de 2019. Segundo o Ministério Público, Damaris teria participado do planejamento do crime ao manter um relacionamento com a vítima, levando-a ao local onde o homicídio foi executado.

Além de Damaris, Henrique Kauê Gollmann — namorado dela na época — e Wellington Pereira Viana também foram denunciados. De acordo com o Ministério Público, Henrique efetuou o disparo que matou Daniel, enquanto Wellington teria auxiliado na organização do crime. Henrique foi recolhido ao Presídio Estadual de Venâncio Aires e acabou condenado pelo júri. Wellington, que chegou a ser levado ao Presídio Estadual de Santa Cruz do Sul, foi absolvido das acusações.

A defesa de Damaris sempre sustentou que ela apenas relatou a Henrique ter sido estuprada por Daniel, e que, em retaliação, Henrique teria assassinado a vítima e ateado fogo ao corpo.

Durante o período em que esteve presa, a defesa protocolou diversos pedidos de revogação da prisão preventiva, todos negados pelo Ministério Público e pela Justiça. Damaris relatava problemas de saúde, como sangramento vaginal e dores abdominais, mas permaneceu detida até o agravamento do quadro clínico.

A conversão da prisão em domiciliar só ocorreu neste ano, após o diagnóstico de câncer e o agravamento de sua saúde. Em abril, a Justiça autorizou que Damaris cumprisse prisão domiciliar na casa da mãe, em Balneário Arroio do Silva (SC), utilizando tornozeleira eletrônica.

Em agosto, Damaris foi submetida a julgamento e absolvida de todas as acusações. Dois meses depois, não resistiu às complicações do câncer e faleceu, sendo sepultada em Araranguá.

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