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Imagem referente a Não é o Rio que tá fora de controle. É o Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Não é o Rio que tá fora de controle. É o Brasil

O que está acontecendo no Rio de Janeiro não é o problema. É o sintoma. O verdadeiro problema está no sistema...

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Por Redação CGN

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O que aconteceu no Rio de Janeiro nos últimos dias não deveria chocar ninguém. Indignar, sim. Revoltar, sem dúvida. Mas surpreender? De forma alguma.

Estamos assistindo — mais uma vez — à consequência direta de um projeto de poder que, por omissão ou conveniência ideológica, escolheu flertar com o crime, romantizar o traficante e transformar o cidadão de bem em refém.

O Brasil de hoje é governado por um presidente que já foi condenado em três instâncias por corrupção e lavagem de dinheiro. Um homem que deveria estar inelegível por décadas, mas foi “descondenado” por manobras jurídicas e devolvido ao cargo mais alto da República, como se a ficha limpa fosse apenas um detalhe. A mesma justiça que se apressa para censurar postagens nas redes sociais parece não ter a mesma urgência quando se trata de enfrentar o crime organizado que assombra as comunidades brasileiras.

E não se trata apenas de omissão. Trata-se de alianças explícitas com tiranos e narcotraficantes internacionais — como Nicolás Maduro — enquanto aqui dentro, discursos oficiais pintam o traficante como “vítima da sociedade”. Como esperar segurança pública de um governo que passa mais tempo tentando controlar a narrativa do que as fronteiras por onde entram armas, drogas e terror?

O STF, por sua vez, decidiu que portar droga para uso pessoal não é mais crime sujeito à prisão. O raciocínio é tão tortuoso quanto perigoso: se o consumo é permitido, mas a venda continua sendo crime, a droga brota de onde? Dos jardins urbanos? Ou será que vem — como todos sabem — de favelas controladas por facções armadas até os dentes?

Receptação é crime. Comprar produto roubado é crime. Mas portar droga vinda do tráfico não é? Essa lógica esdrúxula só tem um resultado possível: fortalecer o narcotráfico e enfraquecer o Estado.

A conta, claro, sobra para o cidadão comum.

O brasileiro paga uma das cargas tributárias mais altas do mundo e vive sitiado pelo medo. Paga segurança pública e é forçado a bancar segurança privada. Blinda o carro. Coloca cerca elétrica. Compra cachorro bravo. Vive atrás de grades — enquanto o criminoso desfila com fuzil, colete, granada e drone de guerra.

E se esse mesmo cidadão ousar dizer que quer uma arma para defender sua casa, é imediatamente taxado de “perigoso”. Para o governo, quem trabalha e quer se proteger é o problema. O bandido? Esse precisa de “acolhimento”.

Não, senhoras e senhores. O Rio de Janeiro não virou zona de guerra por acaso. Ele é o espelho do que acontece quando o Estado se ajoelha diante do crime, quando se abandona a autoridade, quando se substitui a lei pelo vitimismo e a ordem por ideologia.

As vítimas reais não são os traficantes. São os trabalhadores que morrem indo para o trabalho. São os motoristas de aplicativo que perdem a vida por um celular. São os pais de família que precisam explicar aos filhos por que não podem andar com o relógio que ganharam de aniversário.

Enquanto isso, Brasília segue blindada. Blindada pelo dinheiro público, pelo ativismo judicial e pela conveniência política.

A verdade é dura, mas precisa ser dita: o caos que vemos nas ruas é apenas o reflexo de um sistema apodrecido por dentro — sustentado por quem insiste em votar em políticos que tratam bandidos como vítimas e vítimas como culpadas.

O que está acontecendo no Rio de Janeiro não é o problema. É o sintoma. O verdadeiro problema está no sistema — e em quem continua alimentando ele com voto, silêncio ou omissão.

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