
Banco de Olhos realiza ação de conscientização sobre a doação de córneas no dia 2 de novembro
Com orientações e entrega de folders, a campanha reforça a necessidade de doadores e esclarece dúvidas sobre o processo...
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Por Redação CGN

Flores, velas e orações marcam o Dia de Finados, celebrado em 2 de novembro, quando milhares de famílias e amigos prestam homenagens à memória de quem partiu. É uma data cercada de lembrança e saudade, mas também de reflexão sobre a vida. Esse momento nos convida a pensar sobre o sentido da existência, lembrando que o tempo é limitado e que cada instante merece ser vivido com presença, amor e propósito.
Nesse contexto de renovação e esperança, gestos de solidariedade ganham ainda mais significado. A doação de córneas, por exemplo, transforma a dor em luz, devolvendo a visão a quem perdeu a capacidade de enxergar. No Paraná, mais de 2 mil pessoas aguardam um transplante de córnea, segundo dados do Sistema Estadual de Transplantes.
Em Cascavel, o Banco de Olhos atua desde março de 2006, com autorização do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Desde sua criação, a instituição já realizou 7.643 doações, equivalentes a 15.212 olhos, sendo 6.549 distribuídos para pacientes de Cascavel, Curitiba e outras regiões do Brasil.
O serviço é responsável por todas as etapas da doação, do diálogo com as famílias à retirada, preservação e distribuição das córneas destinadas aos transplantes, garantindo que cada gesto de solidariedade possa transformar vidas. “A doação de córneas é um ato de amor que ultrapassa a perda e leva esperança a quem aguarda por uma nova chance de enxergar o mundo. Nosso trabalho é garantir que o desejo de doar se transforme em vida nova para outras pessoas”, destaca a coordenadora do Banco de Olhos de Cascavel, Dra. Selma Miyazaki.
No dia 2 de novembro, das 8h às 17h, a equipe do Banco de Olhos estará nos cemitérios Central, São Luiz e Cristo Redentor, em Cascavel, distribuindo folders e conscientizando sobre a importância da doação de córneas.
Como ser doador?
Podem ser doadores pessoas entre 4 e 70 anos, e entre os beneficiados estão pacientes com ceratocone, cicatrizes na córnea causadas por infecções ou traumas oculares. “Não é preciso deixar nada registrado em documentos oficiais, basta conversar com a família e deixar clara a vontade de doar. No momento do óbito, são os familiares que autorizam a doação, por isso o diálogo é tão importante”, enfatiza a oftalmologista Selma Miyazaki.
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