
Após morte de adolescente com scooter elétrica motoristas questionam uso de equipamento no meio do trânsito
Segundo relatos e registros em vídeo feitos por internautas, o uso de scooters elétricas por adolescentes nas vias públicas tem sido frequente. Os equipamentos, que atingem...
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Por Fábio Wronski

Um grave acidente ocorrido na manhã desta quinta-feira (16) resultou na morte do adolescente Lucas Santana Távora, estudante do Colégio Eleodoro Ébano Pereira, e trouxe à tona preocupações sobre a segurança no trânsito envolvendo scooters elétricas na cidade.
Segundo relatos e registros em vídeo feitos por internautas, o uso de scooters elétricas por adolescentes nas vias públicas tem sido frequente. Os equipamentos, que atingem velocidades consideráveis, muitas vezes são conduzidos em meio ao tráfego de carros, sem o devido respeito às normas de trânsito. Imagens divulgadas mostram jovens utilizando as scooters na velocidade máxima permitida para a via, de 60 km/h, e transitando ora como patinetes, ora como motocicletas. Observa-se ainda que a maioria dos condutores não utiliza equipamentos de segurança, como capacete.
O acidente fatal ocorreu quando Lucas pilotava uma moto elétrica pela ciclofaixa e foi atingido violentamente por uma caminhonete Chevrolet S10 no cruzamento da Avenida Carlos Gomes com a Rua da Lapa, região central de Cascavel. Vídeos do momento do acidente mostram que diversos veículos desciam a Avenida Carlos Gomes quando a colisão aconteceu, arremessando o adolescente a vários metros de distância devido à força do impacto.
Equipes do Siate e do Corpo de Bombeiros foram acionadas rapidamente e tentaram realizar manobras de reanimação, mas o óbito do adolescente foi confirmado ainda no local.
A morte de Lucas gerou comoção entre familiares, amigos e a comunidade escolar. O Colégio Eleodoro Ébano Pereira, onde o jovem estudava, publicou uma nota oficial da Secretaria de Educação do Paraná (Seed-PR) e do Núcleo Regional de Educação de Cascavel lamentando o ocorrido e prestando solidariedade à família e aos amigos.
O caso reacende o debate sobre a necessidade de fiscalização e conscientização quanto ao uso de scooters elétricas, especialmente por menores de idade, e a importância do respeito às leis de trânsito e do uso de equipamentos de proteção.
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