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Estudo avalia que país ignora sistemas alimentares na agenda climática

O Brasil tem deixado de explorar o potencial de seus sistemas alimentares para reduzir emissões de gases do efeito estufa e fortalecer a transição ecológica. É......

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Por CGN

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O Brasil tem deixado de explorar o potencial de seus sistemas alimentares para reduzir emissões de gases do efeito estufa e fortalecer a transição ecológica. É o que revela o Índice de Avaliação dos Sistemas Alimentares nas NDCs (Food Systems NDC Scorecard), divulgado por uma coalizão internacional de instituições que analisou como alimentação e agricultura estão inseridas nas metas climáticas dos países.

O estudo mostra que o Brasil obteve nota 6 em 12 pontos possíveis, indicando baixo aproveitamento das políticas de alimentação e agricultura para cumprir sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) – compromisso assumido no Acordo de Paris em 2015. Em 2021, os sistemas alimentares responderam por 73,7% das emissões nacionais. A informação consta no Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG).

“O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU deixa claro que, mesmo que as emissões de combustíveis fósseis fossem eliminadas imediatamente, as emissões do sistema alimentar por si só comprometeriam a concretização da meta de 1,5ºC e ameaçariam a meta de 2ºC. O IPCC também enfatiza a importância da alimentação saudável e sustentável rica em vegetais, mas há uma omissão enorme em relação às medidas para mudanças na dieta. Apesar de o Brasil possuir um guia alimentar de referência, o país não está aproveitando esse caminho para promover dietas mais sustentáveis e integrando com as políticas climáticas”, diz Cristina Mendonça, diretora executiva da Mercy For Animals no Brasil, uma organização não governamental sem fins lucrativos.

O levantamento foi lançado durante a Climate Week de Nova York e analisou seis países: Brasil, Quênia, Nova Zelândia, Suíça, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido. Mais quatro avaliações serão publicadas em outubro, antes da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que ocorre em novembro, em Belém. Segundo os pesquisadores, o índice serve como roteiro para os países fortalecerem políticas alimentares e ação climática mais eficaz.

“A alimentação é o elo entre a saúde humana, a sustentabilidade e a justiça social. A transição para padrões alimentares saudáveis, oriundos de práticas de produção regenerativas, é nossa melhor aposta para enfrentar os desafios da saúde e do bem-estar humanos, bem como da crise climática e da perda de biodiversidade, com enormes sinergias ainda inexploradas”, disse Fabrice DeClerck, diretor científico da EAT, organização sem fins lucrativos voltada para combater desordens alimentares.

Fonte: Agência Brasil

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