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Imagem referente a “Oi meu nome é Samara, tenho 14 anos (Teria se estivesse viva), morri aos 13 em Cascavel-PR”

“Oi meu nome é Samara, tenho 14 anos (Teria se estivesse viva), morri aos 13 em Cascavel-PR”

O texto começava de forma marcante: “Oi, meu nome é Samara, tenho 14 anos (teria se estivesse viva). Morri aos 13 em Cascavel-PR…”. A partir daí,...

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Por Diego Cavalcante

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Imagem referente a “Oi meu nome é Samara, tenho 14 anos (Teria se estivesse viva), morri aos 13 em Cascavel-PR”

Quem viveu a era dourada do Orkut em Cascavel certamente lembra dela: a corrente da Samara, a menina que dizia ter morrido aos 13 anos em um acidente de bicicleta contra um arame farpado. A mensagem, que circulava nas comunidades mais variadas, trazia um tom de terror digno de filme de sessão da tarde — e ganhou fama de lenda urbana local.

O texto começava de forma marcante: “Oi, meu nome é Samara, tenho 14 anos (teria se estivesse viva). Morri aos 13 em Cascavel-PR…. A partir daí, vinha a ameaça: quem não repassasse a corrente para 20 comunidades seria visitado pela própria Samara durante a noite, “para conhecer o arame de pertinho”.

“Oi meu nome é Samara, tenho 14 anos (Teria se estivesse viva), morri aos 13 em Cascavel-PR. Eu andava de bicicleta quando não pude desviar de um arame farpado. O pior foi que o dono do lote não quis me ajudar, riu bastante mim após agonizar por 2 horas enroscada no arame eu faleci, através dessa mensagem eu peço que façam com que eu possa descançar em paz. Envie isso para 20 comunidades e minha alma estara sendo salva por você e pelos outros 20 que receberão. Caso não repasse essa mensagem vou visitar-lhe hoje a noite assim vc poderá conhecer o tal arame bem de pertinho. Dia 15 de Julho Mariana resolveu rir dessa mensagem, uma noite depois ela sumiu sem deixar vestigios. O mesmo aconteceu com Karen dia 18 de Outubro. Não quebre essa corrente por favor, a não ser que queira sentir a minha presença.” [sic]

O enredo macabro era cheio de detalhes: o dono do lote que não ajudou, o riso cruel, as duas horas de agonia até a morte. Para completar, havia exemplos de jovens que teriam ousado ignorar a corrente e “sumiram sem deixar vestígios”.

Entre sustos e gargalhadas, a corrente virou febre. Tinha quem copiasse e colasse religiosamente para não arriscar um encontro noturno, e tinha quem zombasse, testando a “coragem” de quebrar a sequência. O resultado foi uma mistura de medo adolescente e diversão coletiva, típica dos tempos em que o Orkut era palco de lendas digitais.

Hoje, a história da Samara permanece como uma das correntes mais lembradas da internet em Cascavel, símbolo de uma fase em que a imaginação corria solta nas comunidades e bastava um texto mal formatado, cheio de maiúsculas e pontos de exclamação, para criar uma verdadeira lenda urbana online.

E a Samara da corrente? Continua morando no imaginário coletivo: metade lenda, metade nostalgia, 100% motivo para lembrar que nem toda mensagem precisa ser levada ao pé da letra. Afinal, algumas correntes só querem mesmo é um público disposto a compartilhar uma boa história — com um bom toque de humor.

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