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Imagem referente a Golpe do falso consórcio: Polícia Civil caça quadrilha que desviou aproximadamente R$ 500 milhões

Golpe do falso consórcio: Polícia Civil caça quadrilha que desviou aproximadamente R$ 500 milhões

Ao todo, estão sendo cumpridas 45 ordens judiciais, sendo 12 mandados de prisão e 33 de busca domiciliar. O objetivo principal é desarticular o braço financeiro...

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Por Fábio Wronski

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Imagem referente a Golpe do falso consórcio: Polícia Civil caça quadrilha que desviou aproximadamente R$ 500 milhões

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou, na manhã desta quarta-feira (13), uma grande operação para combater um grupo investigado por aplicar o golpe do falso consórcio, esquema que teria movimentado cerca de R$ 500 milhões em transações suspeitas. A ação, que está em sua terceira fase, ocorre simultaneamente nos estados do Amazonas, Pará, Alagoas, Ceará, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina, com o apoio das polícias civis locais.

Ao todo, estão sendo cumpridas 45 ordens judiciais, sendo 12 mandados de prisão e 33 de busca domiciliar. O objetivo principal é desarticular o braço financeiro da organização criminosa, que utilizava empresas de fachada, sistemas digitais e grupos de mensagens para atrair e enganar as vítimas.

A investigação, iniciada pela PCPR em janeiro de 2023, teve seu ponto de partida em Curitiba, quando quatro pessoas foram presas em flagrante e outras 15 conduzidas à delegacia para prestar esclarecimentos. Elas eram suspeitas de participação em um esquema que ofertava a venda facilitada de imóveis e veículos por meio de redes sociais.

Segundo a polícia, as vítimas eram induzidas a assinar contratos e efetuar pagamentos, mas não recebiam os bens prometidos. O crime envolvia ainda a atuação de call centers clandestinos, cujos colaboradores eram responsáveis por cooptar as vítimas. Após o contato inicial, as pessoas eram convidadas a comparecer a escritórios para assinatura de contratos e realização de pagamentos, sob a promessa de aquisição ou financiamento de bens.

De acordo com o delegado Tiago Dantas, responsável pelo inquérito, “em algumas situações, a assinatura e os repasses eram intermediados por funcionários treinados que atuavam sob rigorosa orientação, com metas de captação de novos clientes e comissionamentos que giravam em torno de 1% dos valores das operações”.

A PCPR apurou que o grupo atuava por meio de pelo menos cinco empresas de fachada, com ramificações confirmadas nos estados do Paraná, Amazonas, Ceará, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Após um período de atividade em determinado local, a organização encerrava as operações, deixando as vítimas sem contato, dinheiro ou bens.

Em março de 2024, a segunda fase da operação foi deflagrada nos estados do Amazonas e Tocantins, resultando na prisão de cinco pessoas e na apreensão de celulares, computadores e documentos. Esse material permitiu a identificação de um homem e uma mulher apontados como líderes da organização criminosa.

A operação desta quarta-feira representa mais um passo na tentativa de desmantelar o esquema e responsabilizar os envolvidos, além de buscar a recuperação dos valores desviados das vítimas.

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