
Bruno Paes Manso analisa origem e futuro das milícias no DR com Demori
Autor de livros referência no universo da segurança pública, Bruno Paes Manso evidencia que as milícias são fruto da união entre a polícia e a contravenção.......
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Por CGN

Autor de livros referência no universo da segurança pública, Bruno Paes Manso evidencia que as milícias são fruto da união entre a polícia e a contravenção. “Elas se tornaram uma forma de autodefesa dos territórios para evitar que os traficantes avançassem sobre a zona oeste do Rio de Janeiro, por exemplo. Também passaram a ganhar dinheiro a partir desses locais e, com apoio, conseguem eleger nomes para a política”, explica.
Durante a entrevista, o escritor defende que há uma espécie de harmonia entre a milícia e o jogo do bicho. “O crime muda rápido, mas as conexões estão mais próximas, porque eles perceberam que a diplomacia gera muito mais dinheiro do que o conflito. Isso é algo recente, há 15 anos, não existia”, pontua.
O entrevistado relembrou como a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) se estruturou com uma mensagem forte para conquistar apoiadores. “Surgiu nas prisões com um discurso de classe: o crime fortalece o crime; nosso inimigo é a polícia. Ao longo dos anos, o modelo se aperfeiçoou e criou uma visão empreendedora para o crime”, resume.
Nesse contexto, Paes Manso defende a necessidade de debater a guerra às drogas em busca de uma forma de redução de danos. Por fim, o escritor também explica que as transformações tecnológicas alteraram as dinâmicas do crime organizado. “Hoje, você lava bilhões de reais com um clique no computador, nas redes sociais, casas de apostas. É um novo mundo surgindo”,pontua.
Após a exibição na TV Brasil, o DR com Demori também fica disponível, na íntegra, no Youtube e no aplicativo TV Brasil Play. O programa é transmitido em áudio, simultaneamente, na Rádio MEC, e as entrevistas ficam disponíveis em formato de podcast no Spotify.
Sobre o programa
O programa Dando a Real com Leandro Demori, ou simplesmente DR com Demori, traz personalidades para um bate-papo direto e aprofundado na tela da TV Brasil. Já passaram pela mesa nomes como o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes; a deputada federal Erika Hilton; o ex-ministro José Dirceu, o ator Caio Blat, a cantora Zélia Duncan; e o fundador da banda Pink Floyd, Roger Waters.
Fonte: Agência Brasil
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