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Imagem referente a Nove anos depois, Justiça condena quarteto que matou jovem após briga de bar
Foto: Ministério Público

Nove anos depois, Justiça condena quarteto que matou jovem após briga de bar

A sessão teve início na manhã de quinta-feira, 25 de julho, quase nove anos após o crime ocorrido na noite de 22 de julho de 2016,...

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Por Silmara Santos

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Foto: Ministério Público

Após nove anos de espera, familiares e amigos de Gean Robert Gonçalves Wolski, vítima de homicídio em Mafra, finalmente receberam a resposta da Justiça. Quatro homens foram condenados pelo Tribunal do Júri da Comarca de Mafra por homicídio e dupla tentativa de homicídio, em julgamento que se estendeu por dois dias e foi marcado por forte emoção.

A sessão teve início na manhã de quinta-feira, 25 de julho, quase nove anos após o crime ocorrido na noite de 22 de julho de 2016, no bairro Amola Flecha. Logo cedo, às 7h30, a família de Gean realizou uma manifestação pacífica na entrada do Fórum. Vestindo camisetas brancas com a foto do jovem e a palavra “Justiça”, os manifestantes formaram um corredor silencioso, segurando cartazes com mensagens de dor, saudade e esperança. A mãe da vítima, Rose Bueno de Lima, organizou o ato como homenagem à memória do filho. “Espero que a justiça divina seja feita pelas mãos dos homens”, afirmou.

O crime foi motivado por vingança, segundo denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Após uma briga em um bar envolvendo um dos réus e Gean, Alisson Passerino Costa e Ademir Mamede deixaram o local, reuniram-se com Luciano Carneiro de Souza Junior e Adilson Costa, e planejaram o ataque. Armados, os quatro se esconderam em um matagal em frente à casa das vítimas e aguardaram a chegada de Gean, seu pai e um amigo, que retornavam do bar. Os disparos, realizados pelas costas, mataram Gean no local e feriram gravemente as outras duas vítimas, que sobreviveram após atendimento médico.

Durante o julgamento, as Promotoras de Justiça Rayane Santana Freitas e Fernanda Priorelli Soares Togni atuaram na acusação, apresentando provas que confirmaram a autoria dos crimes. “O Ministério Público buscou não apenas realizar a justiça no caso concreto, mas dar respaldo jurídico à família das vítimas”, destacou Rayane Santana Freitas. Fernanda Priorelli Soares Togni ressaltou: “Após longos nove anos, a família da vítima Gean e as vítimas sobreviventes tiveram a resposta que esperavam”.

Os jurados acolheram as teses do MPSC e condenaram os réus Alisson Passerino Costa, Luciano Carneiro de Souza Junior, Adilson Costa e Ademir Mamede. As penas foram fixadas em 60 anos, 65 anos, 59 anos e quatro meses, e 60 anos de reclusão, respectivamente, todas em regime inicial fechado. Os condenados responderam ao processo em liberdade, mas, com base em entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre a soberania dos veredictos do Tribunal do Júri, foram presos imediatamente após a sentença. Também foi negado aos réus o direito de recorrer em liberdade.

A mãe de Gean comemorou a decisão judicial: “É um alívio após uma espera de nove anos. Eu sabia que Deus moveria céu e terra para fazer justiça e ela foi feita”.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC – Correspondente regional em Joinville

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