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Imagem referente a Brics vive impasses sobre Irã, Palestina e Conselho de Segurança

Brics vive impasses sobre Irã, Palestina e Conselho de Segurança

Autoridades presentes nas negociações enfatizaram os pontos mais sensíveis deste último encontro: os recentes conflitos entre Irã e Israel, a situação na Palestina e a reforma......

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Por CGN

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Imagem referente a Brics vive impasses sobre Irã, Palestina e Conselho de Segurança

Autoridades presentes nas negociações enfatizaram os pontos mais sensíveis deste último encontro: os recentes conflitos entre Irã e Israel, a situação na Palestina e a reforma do Conselho de Segurança da ONU. O grupo ainda não conseguiu chegar a um posicionamento comum sobre esses temas, apesar de indicar avanços.

O Irã pressiona o grupo para que se manifeste de forma mais rígida contra os bombardeios de Israel e Estados Unidos no conflito que ocorreu entre os dias 13 e 24 do mês passado. Países mais próximos dos israelenses e norte-americanos, como Arábia Saudita e Índia, não pretendem se indispor sobre o tema.

O conflito também tem consequências sobre o posicionamento do grupo em relação à Palestina, aliada do Irã. Há aproximadamente 21 meses, a Faixa de Gaza tem sido alvo de bombardeios israelenses, que teriam deixado mais de 50 mil palestinos mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Um quarto motivo de tensão no grupo, que teve efeito sobre os encontros dos sherpas é a situação da Índia. Em maio, durante quatro dias, o país se envolveu em um conflito com o vizinho Paquistão, com uso de mísseis e drones. Apesar do cessar-fogo, a região continua instável.

Na sexta-feira (4), o vice-chefe do Exército indiano acusou a China de ajudar o Paquistão com informações estratégicas sobre o deslocamento de forças indianas durante o conflito de maio.

O presidente da China, Xi Jinping, anunciou que não comparecerá ao Brics e será representado pelo primeiro-ministro Li Qiang. Mas a decisão já havia sido tomada há alguns dias. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, também não estará presente, mas participará da reunião por videoconferência. A comitiva russa terá a presença do ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov.

Uma das estratégias adotadas pelo Brasil é a de fragmentar a manifestação final do Brics em quatro declarações. Além da geral, que condensa as principais posições do grupo, estão previstas outras três com temas específicos: saúde, clima e inteligência artificial. Os textos ainda não estão totalmente fechados, mas há uma visão mais otimista sobre o estabelecimento de um consenso.

O tema da saúde se concentra na criação de uma parceria para eliminar doenças socialmente determinadas: aquelas influenciadas diretamente por fatores socioeconômicos, ambientais e culturais. Um dos destaques é a ampliação da cooperação para a produção de vacinas.

A exemplo da Aliança Global Contra a Fome, lançada pelo Brasil durante o G20 no ano passado, ações voltadas para a área da saúde são vistas como resultados mais concretos e que atendem a necessidades mais urgentes da população do Sul Global.

Por fim, as discussões sobre inteligência artificial giram em torno da busca por uma governança comum para que o recurso tecnológico seja usado de maneira ética, e ajude a minimizar problemas como pobreza, déficits educacionais, mudança do clima e doenças.

 

Fonte: Agência Brasil

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