
Bebê fica 48h sem diagnóstico correto na UPA Pediátrica
Segundo o relato do casal, o caso teve início na segunda-feira à noite, quando Marcelo escorregou e caiu no banheiro enquanto segurava Cecília. Preocupados, os pais...

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Por Silmara Santos
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Nesta sexta-feira (04), os internautas Jéssica Longo e Marcelo Longo procuraram a equipe da CGN para relatar um caso envolvendo a filha Cecília, de um ano de idade, e fazer um alerta aos pais que buscam atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Pediátrica em Cascavel.
Segundo o relato do casal, o caso teve início na segunda-feira à noite, quando Marcelo escorregou e caiu no banheiro enquanto segurava Cecília. Preocupados, os pais levaram a criança para atendimento na UPA ainda durante a madrugada, após perceberem que ela estava muito chorosa. No primeiro atendimento, foi realizado um raio-x da cabeça de Cecília, que não apontou alterações, e a família foi orientada a retornar para casa.
No entanto, ao longo da terça-feira, Cecília apresentou piora no quadro: não engatinhava, não caminhava e continuava chorosa. Diante da persistência dos sintomas, os pais retornaram à UPA. Desta vez, a médica solicitou um raio-x do pé da criança, após os pais relatarem que ela não apoiava o membro no chão. O exame constatou uma fratura no tornozelo, e Cecília foi encaminhada ao ortopedista, que imobilizou o pé esquerdo com uma tala. Segundo orientação recebida, a tala poderia ser retirada em dez dias, sem necessidade de retorno ou novo exame, pois tratava-se de uma fratura nos dois ossos da canela.
No dia seguinte, ainda preocupados com o estado de saúde da filha, Jéssica e Marcelo consultaram o pediatra particular da criança, que recomendou uma segunda opinião. Em consulta particular, foi solicitado um raio-x abrangendo a região da cintura para baixo. O exame revelou que, além da fratura no tornozelo, Cecília apresentava também uma fratura no fêmur da perna direita — local diferente daquele que havia sido imobilizado na UPA. A criança permaneceu mais de 48 horas sem um diagnóstico correto, o que manteve o quadro de dor intensa.
Após a descoberta, todos os procedimentos necessários foram realizados na rede particular. Jéssica Longo fez um apelo aos pais que buscam atendimento médico para seus filhos:
“Sigam a sua intuição, briguem no hospital para que sejam feitos os procedimentos corretos. Tem pais que não têm condições, não sabem o que fazer. Se fosse outra criança que não tivesse tido essa oportunidade de uma segunda opinião, ia ficar como? Com a perninha quebrada, o joelho quebrado, sem os procedimentos corretos”, afirmou.
O relato destaca a importância da atenção e vigilância dos responsáveis durante o atendimento médico infantil, especialmente diante de sinais persistentes de dor ou desconforto.
A CGN deixa o espaço aberto para que os responsáveis pela UPA Pediátrica se manifestem sobre o caso.
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