
Mãe denuncia agressão a criança de três anos em colégio particular de Cascavel
Segundo informações registradas em Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil, o episódio teria ocorrido no dia 21 de maio de 2025. Na ocasião, ao...
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Por Silmara Santos

Uma mãe procurou a reportagem da CGN nesta quarta-feira (25) para denunciar um caso de agressão envolvendo sua filha de apenas três anos de idade, ocorrido dentro de um colégio particular localizado na região sul de Cascavel.
Segundo informações registradas em Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil, o episódio teria ocorrido no dia 21 de maio de 2025. Na ocasião, ao buscar a filha na escola, a mãe percebeu hematomas nos braços da criança. Questionada sobre o que teria acontecido, a menina teria feito gestos indicando que havia sido agredida pela professora.
No dia seguinte, a criança se recusou a retornar à escola. Preocupada, a mãe procurou a direção da instituição de ensino e conversou com a diretora. Conforme relato da mãe, a diretora informou que, após análise das imagens das câmeras de monitoramento, constatou-se que a criança teria caído no parquinho. Entretanto, não foi informado pela direção que a professora citada era responsável pela turma nos dias mencionados.
A criança foi submetida a exame de lesão corporal realizado por um médico legista da Polícia Científica em 23 de maio. O laudo, acompanhado pela mãe, descreve que a menina apresentava “equimose em tons de roxo, circular, localizada na face interna do terço médio do braço direito, medindo 1 cm de diâmetro; equimose em tons de roxo, formato irregular, localizada na face interna do terço proximal do braço esquerdo, medindo 3 x 1 cm de extensão nos maiores eixos”. O documento conclui que houve ofensa à integridade corporal da criança por meio de ação contundente.
A mãe relatou ainda que acredita que os hematomas foram causados por apertões nos braços da filha. Em resposta ao ocorrido, a escola informou que instaurou uma sindicância para apurar os fatos, tendo ouvido a mãe e sua advogada.
“Até sexta-feira a sindicância será finalizada e vai enviar a documentação para nós e para a advogado da professora para ela se manifestar sobre a defesa”.
A mãe relata que a criança não quer mais ir para a escola e que retirou a criança da instituição de ensino.
“Retirei ela, está em casa não quer mais ir pra escola ficou traumatizada Minha filha ficou em casa por conta disso tentamos matricular ela em outra escola mais tive que cancelar, pois ela não quer ir, fala que a professora bate fortão”.
Até o momento, não foram divulgadas informações sobre eventuais responsabilizações ou medidas adotadas pela instituição de ensino ou pelas autoridades policiais. A mãe espera que ao menos o suporte psicológico seja dado a criança para que ela consiga voltar a estudar.
“O mínimo que ela deveria ter feito de imediato era der dado uma psicóloga para ela poder amenizar os efeitos causados no psicológico dela”.
A equipe da CGN deixa o espaço aberto para que a escola se pronuncie sobre o ocorrido.



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