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Reajuste dos professores é aprovado com críticas

Durante a sessão plenária da terça, o deputado Professor Lemos (PT),usou a tribuna para expor os prejuízos da proposta....

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Por Redação CGN

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A Bancada de Oposição votou a favor do reajuste proposto pelo Governo Ratinho Jr aos professores da rede estadual, aprovado em 2º turno na terça-feira (17) na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A decisão foi tomada para garantir que os profissionais da ativa e parte dos aposentados recebessem o aumento ainda em junho, apesar das críticas ao conteúdo do projeto.

Durante a sessão plenária da terça, o deputado Professor Lemos (PT),usou a tribuna para expor os prejuízos da proposta.

O texto do Executivo estabelece um valor fixo de reajuste: em média R$ 500,00 para quem cumpre 40 horas semanais e R$ 250,00 para jornada de 20 horas. O problema, segundo Lemos, é que o projeto desestrutura a carreira ao ignorar o tempo de serviço e aplicar percentuais desiguais. Para quem inicia na rede, o reajuste pode passar de 11%, enquanto servidores com décadas de atuação recebem bem menos, em termos proporcionais.

Emenda rejeitada previa inclusão de aposentados e manutenção da tabela salarial

A Oposição apresentou uma emenda substitutiva geral que propunha três medidas: reajuste de 11,31% com efeito retroativo a abril; inclusão dos aposentados sem paridade; e preservação da estrutura de classes e níveis da carreira docente.

Aposentados sem paridade são aqueles que não têm direito automático aos mesmos reajustes dos servidores da ativa, por conta de mudanças legais nas regras de aposentadoria. Sem previsão específica em lei, acumulam perdas ao longo dos anos.

“Nossa proposta assegurava que eles também recebessem os R$ 500,00. O governo optou por excluí-los”, disse Professor Lemos.

Educação pressionada por metas abusivas, gestão autoritária e adoecimento da categoria

Professor Lemos também chamou atenção para o ambiente de autoritarismo nas escolas estaduais. Um exemplo citado foi o caso do Colégio Alfredo Moisés Maluf, em Maringá, onde a direção eleita foi destituída sem diálogo com a comunidade escolar – o que gerou protestos de estudantes.

Plataformas digitais obrigatórias, metas abusivas e cobranças desproporcionais têm contribuído para o adoecimento da categoria. Em 2024, mais de 10 mil afastamentos por saúde mental foram registrados. Duas professoras faleceram durante o expediente, em Curitiba.

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