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Venezuelano diz ter sido acusado injustamente de golpe em venda de Scooter

Cascavelense perde scooter avaliada em R$ 6,5 mil para estelionatários; saiba como funciona o golpe ROMU recupera scooter elétrica tomada em golpe Seu Wilton procurou a CGN para...

Publicado em

Por Silmara Santos

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No dia 4 deste mês, uma internauta relatou à CGN ter sido vítima de um golpe na compra de uma scooter elétrica no Bairro Floresta, em Cascavel. Ela havia registrado um Boletim de Ocorrência e encaminhado um vídeo que mostrava o pai da suposta vendedora e um grupo de três mulheres e um homem, identificado como Wilton Jose Ramos Zafra.

Seu Wilton procurou a CGN para esclarecer a situação. Ele afirmou ter acompanhado uma vizinha à residência da vendedora para comprar a scooter. No entanto, o indivíduo que respondia as mensagens da suposta vendedora não estava no local. Wilton explicou que, ao realizar o pagamento via Pix, o banco alertou sobre um possível golpe. No entanto, o homem que estava na casa afirmou que o número do Pix estava correto, o que não levantou suspeitas.

De acordo com seu Wilton, sua vizinha havia visto a publicação da venda da scooter no Facebook e demonstrou interesse na compra. Ao chegar à residência indicada, foram recebidos por um homem que se identificou como pai da vendedora. Foi permitido que testassem a scooter antes da compra. Após o teste, decidiram realizar a compra.

Ele e sua vizinha tentaram entrar em contato com a suposta vendedora, filha do homem que os recebeu, para realizar o pagamento diretamente a ela. No entanto, foram instruídos a realizar o pagamento ao suposto vendedor. Mesmo com o alerta do banco sobre o possível golpe, a vizinha realizou o pagamento de R$2.600 via Pix.

“Aí eu pedi ao senhor, ao senhor que entregou a moto. Senhor, se essa moto está no nome de sua filha, nós podemos falar com ela? Você pode dar o número de telefone para nós, dela? Ele falou, não, deixa eu ligar ela. Ele foi, se afastou de nós, ligou ela lá e voltou para nós e falou, não, já a minha filha falou que isso é com vendedor, que você se arrume com vendedor. Aí beleza. A moça pediu, minha vizinha pediu o número de Pix ao vendedor, o vendedor mandou um Pix. Quando ela fez aquele Pix, falava golpe, golpe. O mesmo banco estava falando golpe. Aí nós mostramos de uma vez ao senhor, senhor, podemos falar com sua filha? Porque aqui está mostrando golpe. Então nós queremos fazer o Pix direto a sua filha. Não, não, não, deixa eu voltar a ligar. Ele voltou a ligar, se afastou novamente de nós, voltou lá, ligou e falou, não, minha filha está falando que é com ele, que tem que ver com ele. Então aquela moça pediu de novo, outro, fazer outro Pix, outra chave Pix, perdão. E o moço mandou a chave Pix segunda de seu filho. E aquela moça fez um Pix de R$2.600. E pronto, se mostrou ao senhor o Pix realizado, o senhor entregou a moto e ainda ia pegar um capacete. Falou, aguarda aí que por aí tem um capacete. Aí ele não achou o capacete e nós fomos embora”.

Dois dias após a compra, a polícia apareceu na residência do seu Wilton alegando que a scooter era produto de um golpe. Seu Wilton, que é venezuelano, afirmou que estava sendo injustamente acusado de ser o golpista e pediu que a situação fosse esclarecida.

Ele afirmou que apenas acompanhou a vizinha para realizar a compra e que sua filha, menor de idade, também estava presente. Ele reforçou ainda que vive no Brasil há nove anos, trabalhando e lutando pelo que tem.

“Porque nós, os venezuelanos, somos muitos e cada um tem um nome. Pode ser que outros venezuelanos façam alguma coisa errada, mas eu cheguei aqui. Desde que eu cheguei aqui, eu tenho nove anos aqui no Brasil, trabalhando. E trabalhando, e tudo o que eu tenho, graças a Deus, foi lutado” disse”.

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