Vereadora denuncia perseguição política após adiamento de projeto por “13” sessões

A vereadora Bia Alcântara, do Partido dos Trabalhadores (PT), usou seu tempo de fala na Câmara de Vereadores de Cascavel na manhã desta segunda-feira (09) para denunciar uma suposta perseguição política. Segundo Alcântara, um projeto de sua autoria foi adiado por 13 sessões, o que a fez questionar se o número 13 foi escolhido em referência ao número de seu partido.

O projeto em questão, denominado “Mulher Protegida”, visa fortalecer a divulgação de informações sobre a rede de proteção às mulheres de Cascavel, uma cidade que, segundo a vereadora, registra altos índices de violência contra a mulher no Paraná e no Brasil.

Bia Alcântara questionou a necessidade de adiar por tanto tempo uma proposta que busca proteger as mulheres do município. A vereadora também expressou sua esperança de que o número 13 não tenha sido escolhido como uma piada devido à sua afiliação partidária.

Apesar do adiamento, Alcântara reafirmou seu compromisso em continuar trabalhando e trazendo recursos para Cascavel. Ela anunciou a obtenção de R$ 350 mil para a saúde e R$ 60 milhões para a construção de 417 apartamentos pelo programa Minha Casa, Minha Vida, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial.

O vereador Policial Madril confirmou ter votado pelo adiamento do projeto por 13 sessões, justificando que não vota no número 13, símbolo da coligação do PT. Madril argumentou que o projeto de Alcântara está em conformidade com um decreto federal e que, portanto, não entende a necessidade do adiamento.

Em resposta, Bia Alcântara reafirmou sua crença de que a decisão de adiar o projeto foi uma forma de perseguição política.