
Neto macabro: homem é preso após empurrar avô morto em cadeira de rodas para tentar empréstimo bancário
O idoso, identificado como José Pequenino da Costa, de 77 anos, foi levado por Rômulo até a Avenida Eduardo Ribeiro, uma das mais movimentadas da capital....

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Por Diego Cavalcante
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A Polícia Civil do Amazonas investiga um caso inusitado e macabro ocorrido no último sábado (7/6) no Centro de Manaus. Rômulo Alves da Costa, de 42 anos, foi preso após ser flagrado empurrando pelas ruas o corpo do próprio avô, já sem vida, em uma cadeira de rodas. Segundo o depoimento prestado à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o homem pretendia usar o idoso para conseguir um empréstimo bancário.
O idoso, identificado como José Pequenino da Costa, de 77 anos, foi levado por Rômulo até a Avenida Eduardo Ribeiro, uma das mais movimentadas da capital. A atitude chamou atenção de pedestres e comerciantes, que notaram que o homem na cadeira de rodas não apresentava sinais de vida.
Acionada por populares, a Polícia Militar chegou ao local e confirmou o óbito com o apoio de uma equipe do Samu. A perícia constatou que o corpo apresentava rigidez cadavérica, o que indica que a morte teria ocorrido várias horas antes, possivelmente ainda na residência onde os dois moravam.
Rômulo alegou estar desempregado e disse que pretendia usar o dinheiro do empréstimo para comprar alimentos e produtos de higiene. Ele também afirmou que cuidava do avô, que sofria de comorbidades como hipertensão, diabetes e problemas renais.
Apesar disso, familiares apresentaram uma versão diferente à polícia. Um dos filhos de José Pequenino relatou que não via o pai desde novembro do ano passado, quando Rômulo o levou da casa onde vivia sob o pretexto de uma visita a parentes. Desde então, o idoso não foi mais visto.
Outro parente acrescentou que, embora fosse neto biológico, Rômulo foi registrado como filho de José. Segundo o relato, ele seria usuário de drogas e havia saído recentemente da prisão.
O caso segue sob investigação. A polícia apura se houve tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver. Até o momento, a perícia não encontrou sinais aparentes de maus-tratos, mas novas análises serão realizadas.
Com informações do Metrópoles
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