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O pior pode estar por vir – Por Caio Gottlieb

Tão logo a Corte retorne aos trabalhos após o recesso de julho, o ministro Gilmar Mendes pretende colocar em pauta na Segunda Turma, por ele presidida,...

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Por Caio Gottlieb

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Solto provisoriamente graças à providencial decisão do Supremo Tribunal Federal que desautorizou o início do cumprimento da pena de réus que ainda não esgotaram todos os recursos possíveis e imagináveis disponíveis na legislação brasileira, Lula tem bons motivos para alimentar a esperança de ganhar a liberdade definitiva e comemorar, ainda neste ano, a anulação dos dois processos no âmbito da Operação Lava Jato em que já foi considerado culpado na segunda instância judicial pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, um dos quais o manteve na cadeia por mais de um ano.

Tão logo a Corte retorne aos trabalhos após o recesso de julho, o ministro Gilmar Mendes pretende colocar em pauta na Segunda Turma, por ele presidida, o julgamento do habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente que pede a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, acusando-o de agir politicamente contra o seu cliente, e busca tornar sem efeito suas condenações nos casos do triplex do Guarujá e do sítio em Atibaia.

Convém lembrar que, além de Mendes, levado ao STF pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, integram a Segunda Turma os ministros Celso de Mello, ungido por José Sarney, Ricardo Lewandowski e Carmen Lúcia, ambos indicados por Lula, e Edson Fachin, nomeado por Dilma Rousseff.

Dos cinco magistrados do colegiado, três chegaram ao Supremo pelas mãos de governos petistas e os outros dois são contumazes críticos de Moro e da Lava Jato.

Não são pequenas, dentro desse contexto, as chances de Lula sair vitorioso da contenda.

Ou seja, não são pequenas as chances de que os julgamentos que o condenaram voltem à estaca zero, resultando na devolução de seus direitos políticos para disputar as eleições presidenciais de 2022 com discurso potencializado de vítima de um complô para tirá-lo da vida pública.

Não são pequenas as chances de que, por falta de juízo, o STF incendeie o país.

(Leia e compartilhe outras postagens acessando o site: caiogottlieb.jor.br)

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