
PMs presos teriam recebido até R$ 10 mil por semana para facilitar contrabando, afirma Gaeco
Segundo o promotor Tiago Vacari, os policiais são suspeitos de receber entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por semana para vazar informações sigilosas. As...

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Por Fábio Wronski
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Dois policiais militares do Pelotão de Barracão, no Paraná, foram presos na manhã de quinta-feira (15) durante a Operação Mensageiro, deflagrada pelo Ministério Público do mesmo estado, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Francisco Beltrão. A operação investiga os crimes de associação criminosa, corrupção passiva, peculato e prevaricação.
Segundo o promotor Tiago Vacari, os policiais são suspeitos de receber entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por semana para vazar informações sigilosas. As investigações, iniciadas em 2024, indicam que os agentes colaboravam com empresários e outros civis da região, cobrando dinheiro de pessoas envolvidas com contrabando e descaminho de produtos oriundos da Argentina.
Acredita-se que o esquema criminoso permitia que quem pagasse os valores solicitados fosse informado antecipadamente sobre fiscalizações, evitando assim, a apreensão de suas cargas. Em alguns casos, parte dos produtos apreendidos teria sido desviada pelos próprios policiais.
A operação resultou no cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão, oito de busca pessoal e dois de prisão temporária nas cidades de Barracão, Pranchita e Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina. As ordens foram autorizadas pela Justiça Militar e a operação contou com o apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Militar, da Polícia Militar do Paraná e do Gaeco de Santa Catarina.
Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos que serão periciados em busca de mais evidências que possam contribuir para o caso.
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