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Líderes destacam papel de Mujica na integração latino-americana

A morte de José "Pepe" Mujica, aos 89 anos, um dos grandes ícones da esquerda latino-americana deste século, repercute entre lideranças políticas e movimentos sociais nesta......

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Por CGN

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A morte de José “Pepe” Mujica, aos 89 anos, um dos grandes ícones da esquerda latino-americana deste século, repercute entre lideranças políticas e movimentos sociais nesta terça-feira (13). Do lado brasileiro, o Palácio do Itamaraty emitiu nota de pesar, logo após o anúncio da morte do ex-presidente do Uruguai, chamando Mujica de uma dos grandes humanistas contemporâneos.

“Grande amigo do Brasil, o ex-presidente Mujica foi um entusiasta do Mercosul, da Unasul e da Celac, um dos principais artífices da integração da América do Sul e da América Latina e, sobretudo, um dos mais importantes humanistas de nossa época. Seu compromisso com a construção de uma ordem internacional mais justa, democrática e solidária constitui exemplo para todos e todas”, disse a pasta, em nota.

Ainda em viagem à China, com fuso horário 11 horas à frente do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não havia postado sua homenagem ao amigo de longa data, a quem visitou pessoalmente, em sua chácara dos arredores de Montevidéu, em dezembro do ano passado.

O presidente do Chile, Gabriel Boric, que visitou Mujica há cerca de três meses, dirigiu-se diretamente ao líder uruguaio em uma carta de despedida, postada em suas redes sociais.

“Caro Pepe, imagino que você vá embora preocupado com a salada amarga que existe no mundo hoje. Mas, se você nos deixou alguma coisa, foi a esperança insaciável de que é possível fazer as coisas melhor — ‘passo a passo para não sair dos trilhos’, como você nos disse — e a convicção inabalável de que, enquanto nossos corações baterem e houver injustiça no mundo, vale a pena continuar lutando”.

 Mujica foi descrito como “grande revolucionário” pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, que defendeu a total integração latino-americana, uma pauta que também era cara ao uruguaio. 

“Adeus amigo. Espero que um dia a América Latina tenha um hino, espero que um dia a América do Sul se chame: Amazônia. Hoje acredito firmemente que o projeto de integração latino-americana passa pela construção, como a União Europeia, de uma União Grancolombiana, que no coração da América Latina e do Caribe dê o passo decisivo para a integração”.

“Com o coração profundamente triste, nos despedimos do nosso irmão e camarada José ‘Pepe’ Mujica, um verdadeiro farol de esperança, humildade e luta pela justiça social. Sua vida foi um testemunho de rebelião e amor ao seu povo. Seu legado viverá em nossos corações, na história do Uruguai e da Pátria Maior, sempre nos lembrando da importância de não desistir de nossa missão por um mundo mais justo e unido. À família e entes queridos de Lucía, enviamos nossas mais profundas e sentidas condolências neste momento difícil”, postou o presidente da Bolívia, Luís Arce.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, também usou as redes sociais para se pronunciar sobre a partida de Mujica. “Lamentamos profundamente a morte do nosso querido Pepe Mujica, um exemplo para a América Latina e o mundo inteiro por sua sabedoria, consideração e simplicidade. Expressamos nossa tristeza e condolências à família, amigos e ao povo do Uruguai”, postou.

“Um mundo melhor. Nisso acreditou, militou e viveu Pepe Mujica. A política tem sentido quando se vive assim, desde o coração. Meu carinho mais profundo para sua família e para o Uruguai”.

Movimentos sociais

A Frente Ampla, organização política que reúne a maioria das forças de esquerda no Uruguai, expressou seu reconhecimento à trajetória de Mujica. 

“Pepe não foi apenas um líder. Foi uma forma de entender o mundo. Ficam sua voz, seu exemplo, sua obstinada esperança Até sempre, companheiro”, escreveu a entidade em conta oficial nas redes sociais.

Reconhecido por organizações da sociedade civil, a morte de Pepe foi sentida por movimentos populares.  

“Mujica, que enfrentou a repressão como guerrilheiro do grupo Tupamaros e passou mais de uma década preso durante a ditadura uruguaia, transformou sua trajetória em exemplo de resistência e dignidade. Entre 2010 e 2015, presidiu o Uruguai e protagonizou avanços sociais marcantes, posicionando o Uruguai como referência em direitos civis na América Latina”, lembrou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Fonte: Agência Brasil

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