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Em ano político, Seleção Brasileira acertou nas supostas cores dos uniformes para a Copa do Mundo 2026?

A informação foi confirmada pela ESPN, que destacou ainda uma mudança no fornecedor esportivo: enquanto o tradicional uniforme amarelo segue com o emblema da Nike, o...

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Por Diego Cavalcante

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Imagem referente a Em ano político, Seleção Brasileira acertou nas supostas cores dos uniformes para a Copa do Mundo 2026?

A seleção brasileira poderá ter uma grande novidade visual na Copa do Mundo de 2026. Segundo o site especializado Footy Headlines, conhecido por antecipar lançamentos de uniformes esportivos, o Brasil deve estrear uma camisa vermelha como segundo uniforme no próximo Mundial — caso confirme sua classificação para o torneio.

A informação foi confirmada pela ESPN, que destacou ainda uma mudança no fornecedor esportivo: enquanto o tradicional uniforme amarelo segue com o emblema da Nike, o modelo vermelho será assinado pela marca Jordan, que pertence ao mesmo grupo.

A adoção da nova cor causou questionamentos quanto à sua legalidade dentro do estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). No entanto, uma análise feita pelo site ESPN.com.br constatou que a mudança está de acordo com o regulamento interno da entidade.

O artigo 13 do estatuto da CBF permite que os uniformes da seleção utilizem cores diferentes daquelas presentes na bandeira da Confederação, desde que os modelos sejam aprovados pela diretoria. O texto também autoriza a criação de modelos comemorativos com cores diversas.

A possível camisa vermelha substituiria a tradicional azul como uniforme reserva — cor que acompanha a seleção desde a histórica final da Copa do Mundo de 1958, quando o Brasil venceu a Suécia e conquistou seu primeiro título mundial.

A camisa principal, a “amarelinha”, permanece inalterada, mantendo o emblema da CBF com o símbolo da Nike.

Ano Eleitoral

A Copa do Mundo de 2026 coincidirá com um ano eleitoral no Brasil, o que pode intensificar a já tradicional mistura entre futebol e política no país. Com o torneio acontecendo no mesmo ano em que os brasileiros irão às urnas para escolher o novo Presidente da República, a nova camisa vermelha da seleção brasileira — que pode substituir a tradicional azul como uniforme reserva — levanta debates sobre possíveis interpretações políticas.

Em um cenário polarizado, onde o movimento de direita adotou a camisa amarela da seleção como símbolo e a esquerda costuma usar camisas vermelhas, especialmente as do Partido dos Trabalhadores (PT), a introdução de um uniforme vermelho para a equipe nacional pode ser lida como um gesto político (ainda que não intencional).

Especialistas alertam que o uso das cores no futebol pode ganhar novas camadas de significado em 2026, em meio à disputa política. Mesmo sendo uma ação de marketing esportivo e inovação visual, a camisa vermelha poderá ser incorporada por militantes de esquerda como forma de identificação, enquanto setores da direita talvez critiquem a escolha, associando-a a um alinhamento ideológico.

A seleção brasileira, que historicamente unifica torcedores de todas as correntes políticas, pode ver sua imagem novamente disputada nas ruas, nos palanques e nas redes sociais. A questão agora é saber se o futebol conseguirá, mais uma vez, transcender a política — ou se será inevitavelmente engolido por ela.

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