
Debate sobre o impacto do pedágio é realizado em assembleia na AMOP
Prefeitos da região estão em busca de soluções para minimizar efeitos na população...

Publicado em
Por Silmara Santos
Mais acessadas agora
A Assembleia Ordinária da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (AMOP) ocorreu na manhã de sexta-feira (25), com a apresentação do Grupo EPR Iguaçu, que administrará o Lote 6 do Pedágio na região Oeste e Sudoeste do estado, como um dos principais pontos da pauta.
Rodrigo Schanoski, presidente da AMOP e prefeito de Maripá, destacou os esforços dos municípios da região em relação à questão delicada do pedágio. Ele expressou a preocupação com o impacto financeiro para a população e a necessidade de minimizar esses efeitos. O Presidente também mencionou a luta pela concessão de um TAG para veículos públicos, incluindo ambulâncias, para passar pelas praças de pedágio.
“”É uma bandeira que a AMOP vem tratando há muito tempo, não só a AMOP, mas sim o POD, Programa Oeste de Desenvolvimento, a própria Caciopar, e juntos a gente tem feito muitos esforços a fim de buscar uma solução. E essa solução, quem sabe, a gente pode chegar, né, num momento agora oportuno nessa discussão, com todas as lideranças, para que seja minimizado o impacto, tanto financeiro para a população, né, que tanto labuta, trabalha e necessita dessa rodovia”.
Rodrigo Schanoski
O presidente da AMOP também abordou a urgência da duplicação da rodovia BR-277 no trânsito urbano de Cascavel, citando o alto número de acidentes e o impacto no tempo de carga e distribuição de veículos. Ele mencionou a necessidade de duplicação do trecho que vai de Toledo até Palotina, uma região em rápido desenvolvimento com grandes cerealistas e cooperativas.
“E não só essa rodovia, nós temos a própria duplicação também do trecho que vai de Toledo até Palotina, né, uma região que está crescendo muito, está se desenvolvendo, temos grandes cerealistas, grandes cooperativas. Hoje, para ter um exemplo, Palotina é a maior esmagadora de soja. Então, o trânsito é muito gigante”.
Rodrigo Schanoski
Rodrigo Schanoski enfatizou a importância de negociar o aumento de 40% nas taxas de pedágio após as duplicações, citando o impacto significativo no transporte e a já pesada carga tributária.
“A melhoria vem beneficiar esse largo fluxo que a gente já mencionou, mas com certeza está muito pesado. Nós já temos uma carga tributária gigante. A nova reforma tributária que vai impactar nos nossos municípios também, isso já é fato. Inclusive, nós estamos indo para a Marcha Brasília para discutir essa questão, mas sem sombra de dúvidas. A MOPI está aqui para buscar avanços, buscar melhorias e reivindicar. Nós somos uma população de 1,8 milhão de habitantes. A região de Brasília é da nossa AMOP, dos 58 municípios”.
Rodrigo Schanoski
Marcos Moreira, diretor-presidente da EPR Iguaçu, falou sobre a importância de estabelecer um canal de comunicação para dialogar e apresentar os benefícios do contrato com a região. Ele mencionou um investimento significativo de R$ 460 milhões e a construção de quase 200 viadutos.
“Serão 460 milhões de aplicações. Isso é muito significativo. Quase duzentos dispositivos de viaduto no setor, então hoje a gente vai nessa participação e depois com os municípios a gente vai fazendo esse detalhe. Veja, o contrato traz um programa muito extenso. São 460 quilômetros de aplicação. Todo mundo, obviamente, quer que a obra seja primeiro na porta da sua casa. Porém, essas determinações são feitas pela ANTT”.
Marcos Moreira
Moreira também abordou a possibilidade de ajustes no projeto, conforme determinações da ANTT, e a expectativa de autorização para iniciar os trabalhos em trechos ainda não autorizados.
As obras
Dentro do material apresentado pelo Grupo EPR Iguaçu durante a assembleia foram expostos resumos de obras que serão feitas durante os trinta anos de concessão do Lote 6 a qual Cascavel pertence. Nesse primeiro momento será feita a assinatura do contrato e na sequência serão implantados os postos de pesagem, bases operacionais e já se começa a temida cobrança nas praças de pedágio.

Nas obrigações contratuais está a recuperação, manutenção e conservação da rodovia, prestação de serviço de atendimento ao usuário, realização das obras de ampliação e melhorias e está previsto o repasse de mais de 14 milhões aos municípios no primeiro ano.
- 462 quilômetros de duplicação
- 31 quilômetros de faixas adicionais
- 87 quilômetros de vias marginais
- 1 área de escape
- 3 pontos de parada e descanso (PPD)
- 38 passarelas
- 133 viadutos
Cada obra tem um prazo para conclusão conforme está destacado no mapa abaixo:

Notícias Relacionadas:
Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação
Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.
Participe do nosso grupo no Whatsapp
ou