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Imagem referente a Conheça alguns dos animais mais bizarros do Fundo do Mar
Reprodução/YouTube/Kerryn Parkinson

Conheça alguns dos animais mais bizarros do Fundo do Mar

Foto: O Tempo O peixe-pescador é conhecido por sua aparência assustadora e por possuir uma estrutura bioluminescente que se projeta da cabeça, usada para atrair presas...

Publicado em

Por Diego Cavalcante

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Reprodução/YouTube/Kerryn Parkinson

O fundo do mar é um dos ambientes mais inexplorados e misteriosos do planeta, abrigando criaturas que desafiam nossa compreensão da vida. A seguir, apresentamos alguns dos animais mais estranhos que habitam as profundezas oceânicas.

1. Peixe-Pescador (Anglerfish) ou Peixe Diabo-Negro

Foto: O Tempo

O peixe-pescador é conhecido por sua aparência assustadora e por possuir uma estrutura bioluminescente que se projeta da cabeça, usada para atrair presas nas águas escuras do oceano profundo. Seus dentes afiados e sua boca grande permitem que engula presas quase do seu tamanho.

Outra peculiaridade é que, em muitas espécies, os machos são minúsculos em comparação às fêmeas. Eles se fundem literalmente ao corpo da parceira, tornando-se parasitas reprodutivos. Isso garante que, no vasto e escuro oceano, os encontros sexuais não sejam deixados ao acaso.


2. Tubarão-Duende (Goblin Shark)

Dianne Bray / Museum Victoria

O tubarão-duende é apelidado de “fóssil vivo” devido à sua aparência pré-histórica. Possui um focinho alongado e achatado, além de mandíbulas que podem se projetar para capturar presas rapidamente. É encontrado em grandes profundidades e raramente é visto por humanos.​

Ele pode detectar presas por meio de sensores eletrossensoriais localizados em seu focinho. Ao perceber um peixe nadando, o tubarão-duende “dispara” suas mandíbulas para frente em um movimento rápido e assustador, garantindo uma emboscada precisa.


3. Lula-Vampira (Vampyroteuthis infernalis)

Monterey Bay Aquarium Research Institute (MBARI)

Apesar do nome, a lula-vampira não é uma lula nem um polvo, mas pertence a um grupo próprio. Ela possui olhos vermelhos brilhantes e uma membrana que conecta seus braços, lembrando uma capa de vampiro. Vive em ambientes com baixo teor de oxigênio e se alimenta de detritos orgânicos.​

Diferente da maioria dos cefalópodes, a lula-vampira não caça ativamente. Ela se alimenta de “neve marinha”, uma mistura de matéria orgânica em decomposição que cai das camadas superiores do oceano, desempenhando um papel importante no ciclo de nutrientes marinhos.


4. Polvo Dumbo (Grimpoteuthis)

MBARI

O polvo Dumbo recebe esse nome devido às suas barbatanas que lembram as orelhas do elefante Dumbo da Disney. Essas barbatanas o ajudam a nadar nas profundezas do oceano. É conhecido por sua aparência fofa e por viver em profundidades extremas.​

Além de sua aparência cativante, o polvo Dumbo possui hábitos tranquilos. Ele se desloca de forma lenta e graciosa, economizando energia em um ambiente onde os alimentos são escassos. Pode ser encontrado a mais de 3 mil metros de profundidade.


5. Peixe-Bolha (Psychrolutes marcidus)

Reprodução/YouTube/Kerryn Parkinson

O peixe-bolha é famoso por sua aparência gelatinosa e “triste” quando retirado de seu habitat de alta pressão. Em seu ambiente natural, sua aparência é mais normal, mas ao ser trazido à superfície, seu corpo mole se deforma devido à diferença de pressão.​

Essa espécie foi eleita “o animal mais feio do mundo” em uma votação da Ugly Animal Preservation Society, mas sua estranha aparência é, na verdade, uma adaptação engenhosa para a vida nas profundezas: seu corpo flutua com mínima densidade, economizando energia.


6. Peixe Olho-de-Barril (Macropinna microstoma)

Monterey Bay Aquarium

Este peixe possui uma cabeça transparente, permitindo que seus olhos tubulares sejam visíveis. Esses olhos podem girar dentro da cabeça, permitindo que ele veja para cima através de seu crânio transparente, uma adaptação útil para detectar presas acima.​

Ele vive entre 600 e 800 metros de profundidade e é um nadador lento. A cabeça translúcida permite proteção e visão simultaneamente, além de causar espanto aos cientistas que o estudaram pela primeira vez, acreditando se tratar de uma ilusão ótica.


7. Peixe-Dragão Negro (Idiacanthus atlanticus)

Reprodução

O peixe-dragão negro é conhecido por seu corpo alongado e escuro, além de dentes afiados e uma barbatana que emite luz para atrair presas. As fêmeas são muito maiores que os machos e possuem órgãos luminosos, enquanto os machos não se alimentam e vivem apenas para reprodução.

Essa espécie habita regiões profundas, onde não chega luz solar. A luz que emite vem de órgãos chamados fotóforos. Além disso, seus dentes são quase invisíveis na água, o que os torna ainda mais eficientes como predadores sorrateiros.


8. Isópode Gigante (Bathynomus giganteus)

Reprodução

Parecendo uma versão gigante de um tatu-bola, o isópode gigante é um crustáceo que pode atingir até 50 cm de comprimento. Vive no fundo do oceano e se alimenta de restos de animais mortos que caem no leito marinho.​

Pode passar anos sem se alimentar, acumulando energia lentamente e sobrevivendo com metabolismo reduzido. Quando encontra uma carcaça de baleia ou peixe, se alimenta vorazmente, armazenando nutrientes para longos períodos de escassez.


9. Peixe-Remo (Regalecus glesne)

Reprodução

O peixe-remo é o peixe ósseo mais longo já registrado, podendo atingir até 11 metros de comprimento. Seu corpo longo e prateado, com uma barbatana dorsal ondulante, o faz parecer uma serpente marinha, alimentando lendas de monstros marinhos.​

Muitos pescadores acreditavam que seu surgimento precedia terremotos ou tsunamis, especialmente no Japão. Apesar de sua aparência assustadora, o peixe-remo é inofensivo e vive em profundidades superiores a 1.000 metros.


10. Lula Bigfin (Magnapinna sp.)

Foto: Reprodução / Centro de Pesquisa de Mar Profundo Minderoo-UWA

A lula Bigfin é uma criatura rara e pouco conhecida, caracterizada por seus braços e tentáculos extremamente longos, que podem atingir até 8 metros de comprimento. Esses apêndices são mantidos em ângulos retos em relação ao corpo, dando-lhe uma aparência distinta. Foi observada em profundidades superiores a 6.000 metros.​

Foram registradas poucas imagens dessa lula, principalmente por câmeras de submersíveis em expedições científicas. Sua postura rígida e formato inusitado a fazem parecer uma “marionete alienígena” flutuando nas profundezas.


Essas criaturas extraordinárias demonstram a incrível diversidade e adaptabilidade da vida nas profundezas oceânicas. Cada uma delas possui características únicas que as ajudam a sobreviver em ambientes extremos e inóspitos.

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