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Crucifixo em repartições públicas: Vereadores de Cascavel votam a favor, mas debate persiste

A segunda votação do projeto está marcada para amanhã ...

Publicado em

Por Silmara Santos

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Em uma sessão marcada por discursos emocionados e acalorados, a Câmara de Vereadores de Cascavel aprovou nesta segunda-feira (14) em primeira votação o Projeto de Lei Ordinária nº 12 de 2025, que reconhece a cruz e o crucifixo como objetos de arte sacra e permite sua fixação, colocação ou realocação em órgãos, espaços ou repartições públicas. A proposta, apoiada pela maioria dos vereadores, foi aprovada por 18 votos a 1.

O vereador Everton Guimarães (PMB) foi um dos principais defensores do projeto. Em seu discurso, ele argumentou que os símbolos religiosos fazem parte da história e da cultura do Brasil e que sua remoção seria uma tentativa de apagar essa história. “Não podemos apagar a nossa história. Dia 25 de dezembro, Natal, comemoramos o nascimento de Cristo. E aqueles que não são cristãos, vamos apagar a nossa história? Tudo que é religioso agora apaga em nome de uma pluralidade, ou melhor, de um Estado laico mal compreendido”, disse Guimarães.

O vereador também defendeu que a presença de símbolos religiosos em prédios públicos não viola a liberdade religiosa, mas sim respeita a tradição e a cultura brasileiras. Ele citou uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou que a presença de crucifixos em casas legislativas não ofende a liberdade religiosa.

O vereador Dr. Lauri (MDB), por sua vez, apoiou o projeto e criticou o que considera uma má interpretação do papel do STF e da Constituição Federal de 1988. Ele argumentou que o STF é provocado a tomar decisões, não busca ativamente casos para julgar. Lauri também expressou seu apoio à presença de símbolos religiosos em espaços públicos, citando sua experiência pessoal de ver a cruz ser removida de vários locais.

Os vereadores Policial Madril (Progressistas) e Edson Souza também participaram do debate. Madril expressou sua preocupação com as possíveis críticas e mal-entendidos que podem surgir em torno do projeto, enquanto Souza defendeu a igualdade de direitos para todos, independentemente de sua fé.

A discussão sobre o projeto ainda continuou por quase três horas.

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