
Pika de 20 cm corre risco de desaparecer
O pika mede, em média, 15 a 20 centímetros de comprimento....

Publicado em
Por Diego Cavalcante
Mais acessadas agora

O pequeno e carismático pika, mamífero da família dos lagomorfos (a mesma dos coelhos e lebres), está em risco de extinção em diversas regiões do planeta. Conhecido por seu visual fofinho, orelhas arredondadas e pelo som agudo que emite, o animal tem enfrentado dificuldades crescentes para sobreviver devido ao avanço das mudanças climáticas.
O pika mede, em média, 15 a 20 centímetros de comprimento — o que o torna aproximadamente do tamanho de um hamster maior — e vive em regiões frias e de alta altitude, como as montanhas da Ásia Central e das Montanhas Rochosas, na América do Norte. Ele depende de temperaturas baixas para regular sua temperatura corporal e é extremamente sensível ao calor. Mesmo poucos graus a mais podem ser fatais.
Com o aquecimento global, essas regiões têm registrado verões mais quentes e invernos mais irregulares, o que afeta diretamente o habitat e os padrões de comportamento da espécie. Segundo estudos recentes, em algumas áreas dos Estados Unidos e da China, populações de pika diminuíram drasticamente ou desapareceram por completo. A elevação da temperatura obriga os animais a se deslocarem para altitudes ainda maiores — até o ponto em que não há mais montanha para subir.
Além do calor, o pika também enfrenta ameaças como a perda de habitat causada pela atividade humana e a diminuição da vegetação necessária para sua alimentação. Ao contrário de outros animais de regiões frias, ele não hiberna, o que o obriga a estocar comida durante o verão para sobreviver ao inverno — uma tarefa que se torna mais difícil com as alterações climáticas.
Organizações ambientais alertam que, sem ações urgentes para conter o aquecimento global e proteger os ecossistemas de montanha, o pika pode entrar para a lista de espécies oficialmente ameaçadas. Algumas ONGs já iniciaram campanhas de conscientização, usando o carisma do animal para chamar atenção para os impactos das mudanças no clima.
Enquanto isso, pesquisadores continuam monitorando a população desses pequenos guardiões das alturas, torcendo para que o mundo ainda tenha tempo de salvar o pika — antes que seu chamado agudo ecoe pela última vez.
Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação
Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.
Participe do nosso grupo no Whatsapp
ou