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Família pede internamento urgente de homem que quebrou carro na Avenida Carlos Gomes

A irmã relata que Idemar tem família, mas que por estar com problemas de saúde, não quer ficar com os familiares chegando até a não os reconhecer...

Publicado em

Por Silmara Santos

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A equipe da CGN foi acionada nesta segunda-feira (07) por dona Ione Nunes Padilha, irmã de Idemar dos Passos, de 50 anos, que vive nas ruas de Cascavel. Idemar está constantemente sofrendo surtos psiquiátricos na rua e ficou conhecido após aparecer quebrando um veículo na Avenida Carlos Gomes depois que um comerciante teria negado esmola a ele.

A irmã relata que Idemar tem família, mas que por estar com problemas de saúde, não quer ficar com os familiares chegando até a não os reconhecer. Ela pede um internamento urgente para o irmão que está colocando em risco as pessoas na rua e a si próprio cada vez que entra em surto.

“Precisamos urgentemente de saúde. O internamento não é esperar. Ele não é da rua, ele só tá em surto. Ele não quer, ele tem família, a família procura, ele não quer estar junto com nós, ele tem problema. Então, nós precisamos urgentemente do internamento. Não é pra amanhã, é pra hoje. Porque quem tá correndo risco de vida é ele e as pessoas”.

Ela contou que nesta segunda-feira (07) pela manhã Idemar teria ido a um estabelecimento na Avenida Carlos Gomes com um ferro em mãos pedindo café. A Polícia Militar teria sido acionada e recolheu o ferro que estava com ele, mas ele não foi detido, por não haver nenhuma acusação, e continua perambulando pelas ruas.

“Hoje mesmo, ele veio com ferro ali no estabelecimento. As pessoas não conhecem, com medo. E olha, gente, a Carlos Gomes inteira, quase todos os comerciantes conhecem ele. Sabe que ele precisa de ajuda. Nós precisamos urgentemente do internamento pra ele. Que é o Idemar, é aquele que surtou lá na lanchonete da caminhoneta, surtou lá nos camelô. Gente, saúde, por favor, né? Internamento, como que você me diz hoje de manhã? Ainda diz, ah, esse tenso salve que esperar. Esperar o quê? Esperar que ele venha matar alguém? Ou alguém mate ele? Ele tá em surto, ele tá na rua porque ele tem problema de saúde. Nós precisamos do internamento”.

Dona Ione ainda contou que ele não reconhece mais a família e que os irmãos já tentaram diálogo com Idemar, mas que ele se torna agressivo fazendo com que os irmãos não consigam levá-lo para ser internado.

“O que nós mais queremos é internamento pra ele, gente. Executa tudo nós. A família vai, ele não reconhece as famílias. Isso corre risco pra nós também. Além dele, pra nós também. Ele tá passando fome na rua. A gente não consegue chegar, dar uma roupa, um calçado pra ele. E que ser humano, gente? Ele é ser humano igual a nós”.

De acordo com a irmã, Idemar trabalhava como pedreiro, é pai de três filhas, e tinha um relacionamento estável. Depois que se separou da ex-companheira apresentou problemas de saúde, foi morar na rua e desde então entra em surto psiquiátrico constantemente.

“Antes ele trabalhava, ele era pedreiro. Ele fazia as coisas. Ele não tinha se o que fosse de trabalho, ele fazia. Graças a Deus, nunca foi de pegar nada de ninguém. Ele era uma pessoa normal, que nem nós. Tirou de que ele bebia, mas não era assim. Agora, não sei o que tá acontecendo, mas ele precisa realmente de uma ajuda”.

A irmã ressalta que Idemar não é morador de rua e que só não está conseguindo domínio mental para ter uma vida normal e que precisa de atendimento médico e psiquiátrico para se reestabelecer.

“Nós precisamos que a saúde aja o mais rápido possível. Seja pra amanhã, seja pra hoje. Será que o internamento voluntário fica sendo difícil pra saúde conseguir pra nós? Nós precisamos é de ajuda dele. Não precisamos que seja julgado, é mendigo de rua, não sei o que. Não, gente. Por favor. Foque um pouco nas palavras que tem família. A gente só não tá conseguindo o domínio dele. Pra nós que dá. Pra nós é muito doido romper esse sonho que ele é mendigo de rua. A gente só não tá conseguindo ter o domínio que precisa tomar remédio, que é necessário, saúde, psicólogo, psiquiatra pra ele”.

Dona Ione ainda relatou que a filha que mora em Capitão Leônidas Marques, que entende mais do assunto, conversou com uma equipe da Prefeitura de Cascavel pedindo o internamento com mais agilidade, mas até o momento a família não teve resposta.

“Esse internamento já faz muito tempo que dá pra chegar na nossa mão e não tá chegando. Duas semanas que foi pedido. Depois desse ocorrido ali que a gente surtou da caminhonete, foi pedido imediatamente, que a gente precisava imediatamente. Mas até agora, não. Ele já tá surtando demais. Que nem hoje de manhã ele já teve um estabelecimento aqui com ferro na mão. Ainda bem que a polícia agiu, pegou imediatamente o ferro. E aí, o que adianta os policiais fazerem a parte deles vir ali tirar o ferro da mão? Como disse o guarda, a gente não pode levar ele preso. Vai levar pra onde a pessoa, assim? Ele necessita dar o internamento”.

A equipe da CGN deixa o espaço aberto para que os responsáveis por internamentos involuntários se manifestem sobre esse caso.

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