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Metade das vítimas de mortes violentas consumiu substância psicoativa

Estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) mostra que 50,1% das pessoas vítimas de mortes violentas no Brasil consumiram, ao menos, uma......

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Por CGN

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Imagem referente a Metade das vítimas de mortes violentas consumiu substância psicoativa

Estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) mostra que 50,1% das pessoas vítimas de mortes violentas no Brasil consumiram, ao menos, uma substância psicoativa horas antes do óbito. 

A pesquisa Investigação do uso de álcool e drogas ilícitas entre vítimas de mortes violentas: estudo de base populacional sobre a relação entre o consumo de substâncias e mortes por causas externas nas cinco regiões do Brasil faz parte do Projeto Tânatos, realizado por meio de convênio entre a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos do Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Universidade de São Paulo (USP).

Vítimas

O levantamento examinou amostras de 2.430 vítimas de homicídios, 524 de sinistros viários, 330 de suicídios, 52 de intoxicações, 264 de outras causas e 601 de causas indeterminadas. 

Segundo a pesquisa, a maioria significativa das vítimas de morte violenta (86%) era de homens, com idade média de 33 anos; 72% das vítimas eram pardas; e a maior parte dos óbitos ocorreu à noite (51,6%) e nos fins de semana (36,3%).

O levantamento mostra, ainda, que o consumo de cocaína aumentou três vezes o risco de morte por homicídio; a ingestão de álcool dobrou a probabilidade de mortes em acidentes de trânsito; e os usuários de benzodiazepínicos apresentaram quatro vezes mais riscos de suicídio.

Nos casos de suicídios, 29,4% das amostras deram positivo para álcool; 21,2% para cocaína; 20,3%, para benzodiazepínicos; e 0,6% para cannabis.

Nos acidentes de trânsito, a maioria deu positivo para álcool (38%); 9,9% para cocaína; e 4,4% para benzodiazepínicos; não houve registro significativo de amostras com cannabis. 

Nos homicídios, 36% das amostras das vítimas deram positivo para cocaína; 26,4% para álcool; 4,8% para benzodiazepínicos e 3,2% para cannabis.

Fonte: Agência Brasil

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