
“Eu não quis ir algemado. Esse foi o problema”, conta homem que foi preso após GM lesionar clavícula
Segundo o relato do detido, ele foi até o posto de saúde para renovar uma receita médica com diversos medicamentos controlados, incluindo sertralina e remédios para...

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Por Diego Cavalcante

Em entrevista exclusiva à CGN, o homem de 44 anos preso após uma confusão em uma unidade de saúde no Riviera, em Cascavel, apresentou sua versão sobre os acontecimentos. Ele optou por preservar sua imagem e identificação, mas negou ter agredido um agente da Guarda Municipal e afirma que a abordagem foi violenta.
Segundo o relato do detido, ele foi até o posto de saúde para renovar uma receita médica com diversos medicamentos controlados, incluindo sertralina e remédios para diabetes. No entanto, a médica teria se recusado a renovar a receita, o que gerou um desentendimento entre os dois.
“Eu não entendi a situação e a gente acabou meio que discutindo, mas não houve agressão física e nem coação. Ela disse que eu estava coagindo, intimidando, e que chamaria a polícia.”
De acordo com o entrevistado, a Guarda Municipal já estava no local e interveio rapidamente. Ele afirma que os agentes não deram oportunidade para que explicasse sua situação e que, ao ser informado de que seria algemado, se recusou a seguir a ordem.
“Faz uns 10 dias que estou sem medicamentos. A guarda não tomou parte da minha situação, só disse que eu teria que ser encaminhado algemado. Eu tenho três anos de plastia no coração e tomo remédio para depressão. No momento, eu não quis ir algemado. Esse foi o problema.”
A partir daí, segundo ele, os agentes usaram a força para contê-lo.
“Partiram dois agentes e mais uma guarda municipal para cima de mim. A guarda feminina estava com uma taser e só não disparou porque eu consegui avisar que tenho três molinhas no coração. Mas, nisso, eu já estava com dois guardas tentando me imobilizar com chave de braço.”
O homem também se defendeu da acusação de ter causado a lesão no guarda municipal.
“No momento da abordagem, eles me derrubaram. Quando eu caí, o guarda caiu por cima de mim e o outro caiu por cima dele. Foi quando ele quebrou a clavícula. Não foi agressão da minha parte. Eu não tentei pegar a arma de ninguém, até porque estavam três contra um e eu não tenho preparo para isso.”
Ele ainda afirma que também sofreu ferimentos e precisou ser atendido na UPA Tancredo.
“Fiz exame de corpo de delito porque saí machucado, com o joelho ferido. Então, estou relatando a minha versão. Me trataram com agressividade e tentaram dizer que eu que estava agredindo.”
O caso segue sob investigação.
A CGN deixa o espaço aberto caso a Guarda Municipal tenha interesse em apresentar uma resposta após a entrevista com o homem que foi detido.
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