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Imagem referente a No DR com Demori, economista Juliane Furno analisa desafios globais

No DR com Demori, economista Juliane Furno analisa desafios globais

“Hoje a gente tem uma hegemonia das ideias liberais, na medida em que há uma hegemonia das ideias liberais, neoliberais, é como se esses teóricos fossem......

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Por CGN

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“Hoje a gente tem uma hegemonia das ideias liberais, na medida em que há uma hegemonia das ideias liberais, neoliberais, é como se esses teóricos fossem empobrecendo, porque eles não precisam lograr muita capacidade argumentativa, eles não têm interlocutor, então eles podem falar a maior bobagem na televisão e não precisam refinar o seu discurso”, critica.

Segundo a economista, há um questionamento global do imperialismo norte americano, impulsionado pelo fortalecimento de países como China, Rússia, Indonésia e Índia. Ela explica como historicamente os Estados Unidos reagiram a essas ameaças, a exemplo do que ocorreu em na década de 1970, quando aumentaram drasticamente a taxa de juros para reafirmar o dólar como moeda dominante. 

Juliane Furno destaca que, atualmente, os Estados Unidos enfrentam desafios em três frentes: monetária, com transações internacionais ocorrendo fora do dólar; tecnológica, com a ascensão da China; e militar, com os desdobramentos da guerra na Ucrânia. No entanto, em vez de adotar uma postura defensiva, o governo norte-americano, especialmente sob o comando de Donald Trump, busca ampliar sua influência global e intensifica disputas comerciais. 

“Os Estados Unidos, quando está acuado, ao invés de atuar na retranca, ficar na defesa, ficar na zaga, ele vai lá atuar no ataque. E é isso que o Trump tem feito”, observa.

“Dependendo do grau de inflação deve ser combatido com taxas de juros. E taxas de juros, quanto mais altas, mais capacidade de ela esfriar a dinâmica econômica. Portanto, aumentando o desemprego e reduzindo o crescimento econômico”, explica.

A entrevistada acredita que o atual cenário de questionamento da hegemonia dos Estados Unidos oferece uma janela histórica para mudanças significativas no sistema econômico global. 

“Em períodos de maior multilateralidade, são os períodos que se abrem janelas históricas, janelas de possibilidade, se alargam as margens de manobra para que economias sufocadas pela força do imperialismo estadunidense possam se desenvolver. (…) Eu acho que o Brasil deve barganhar nesse cenário de disputa, principalmente da China e dos Estados Unidos”, conclui.

Todos os programas estão disponíveis no Youtube da TV Brasil.

Fonte: Agência Brasil

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