
Família acusa UPA de negligência após morte súbita de jovem Maycon Geraldino da Silva, 29 anos
Maycon, que morava com a família, estava se preparando para pagar o aluguel quando passou mal, desmaiou e morreu. De acordo com o relato de seu...

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Por Fábio Wronski

A morte precoce de Maycon Geraldino da Silva, 29 anos, ocorrida no último dia 06 de março em sua residência no bairro Jardim Shangri-la, em Apucarana (PR), tem gerado um embate entre a família do jovem e a Autarquia Municipal de Saúde (AMS). A família alega negligência médica por parte da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), enquanto a AMS defende que todos os procedimentos foram realizados de acordo com o protocolo.
Maycon, que morava com a família, estava se preparando para pagar o aluguel quando passou mal, desmaiou e morreu. De acordo com o relato de seu tio, Edvaldo Cardoso da Silva, ao TNOnline, o jovem havia procurado atendimento na UPA no dia anterior à sua morte, queixando-se de fortes dores no corpo e de cabeça. Além disso, nos dias anteriores, Maycon vinha desmaiando repentinamente e apresentava glicemia descontrolada.
A glicemia, que indica a quantidade de glicose no sangue, é um indicador importante do metabolismo da glicose e é usada para monitorar condições de saúde, como o diabetes. A família relata que, apesar de nunca ter apresentado quadro de diabetes, Maycon teve uma mudança drástica na glicemia cerca de cinco dias antes de sua morte, atingindo o valor de 240.
Edvaldo, que está representando a família na busca por justiça, afirma que na visita à UPA, Maycon foi medicado apenas com dipirona e nenhum exame foi solicitado. Segundo o tio, o médico realizou apenas uma avaliação visual e liberou o jovem.
A família de Maycon, que era casado e pai de dois filhos, vive um momento de indignação e tristeza, mas pretende transformar a dificuldade em motivação. Estão organizando uma manifestação na cidade, em memória do jovem, e buscam a união da população para cobrar justiça e um Sistema Único de Saúde melhor.
Em resposta às acusações, o secretário de Saúde, Guilherme de Paula, negou qualquer tipo de negligência no atendimento a Maycon. Segundo ele, o paciente chegou à UPA com um quadro de dor de cabeça, sem nenhum outro sinal de alarme, e foi medicado de acordo com os protocolos. O secretário também afirmou que o prontuário médico de Maycon está à disposição da família e será liberado assim que o pedido for feito, conforme determina a lei.
As informações são do TN Online.

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