
Bloco do Otário: você paga, eles roubam, e no fim ainda mandam você sambar
O brasileiro é treinado desde cedo para aceitar o mínimo e agradecer por isso...

Publicado em
Por Redação CGN
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O Brasil é um dos países com a maior carga tributária do mundo. No entanto, o que o cidadão recebe em troca desses impostos exorbitantes? Rodovias esburacadas ou pedagiadas, escolas sucateadas, hospitais superlotados e uma segurança pública ineficaz. O brasileiro paga para ser mal atendido, para ser explorado e, pior, para sustentar uma elite política e de funcionalismo público que vive no luxo à custa do suor de quem trabalha.
O problema não é apenas o sistema corrupto e ineficiente, mas a mentalidade coletiva que permite que esse modelo se perpetue. Existe no Brasil uma espécie de Síndrome de Estocolmo tributária, onde o povo, mesmo sendo saqueado dia após dia, ainda defende seus algozes. Sempre que alguém questiona os impostos abusivos ou denuncia a ineficiência do governo, aparece o típico defensor do sistema dizendo: “Ah, mas tem que pagar mesmo, é o preço do desenvolvimento!”. Desenvolvimento? Onde? Em um país onde se paga IPVA para andar em buracos, IPTU para morar em ruas abandonadas e Imposto de Renda para sustentar políticos corruptos?
O governo, por sua vez, mantém essa engrenagem girando por meio de migalhas. Joga um auxílio aqui, um reajuste ali, e o povo aceita, como se estivesse sendo beneficiado, quando na verdade está apenas recebendo uma fração ínfima do que lhe foi tomado. É o velho truque do explorador: roubar bilhões e depois dar alguns trocados para manter a massa sob controle. E o pior? Isso funciona. O brasileiro, treinado desde cedo para aceitar o mínimo e agradecer por isso, continua defendendo esse sistema falido, enquanto sua qualidade de vida despenca.
A política no Brasil se transformou em um jogo de poder onde os privilegiados do sistema são sustentados por uma massa de trabalhadores e empresários que mal conseguem pagar suas próprias contas. Os poucos vivem às custas dos muitos, e os muitos aceitam, resignados, a sua condição de explorados. Enquanto isso, a máquina pública só cresce, criando cada vez mais cargos, mais impostos e mais barreiras para aqueles que querem empreender e prosperar.
E, para garantir que essa realidade permaneça intocada, o governo e a elite política sabem exatamente como distrair a população. O maior exemplo disso é o Carnaval. Durante o resto do ano, o brasileiro sofre com inflação, violência, desemprego e precariedade nos serviços públicos. Mas, quando chega o carnaval, tudo isso é esquecido em meio ao samba, ao glitter e à folia. A maior festa popular do país se tornou uma válvula de escape perfeita para um povo que passa o ano inteiro esmagado pelo sistema.
Os mesmos beneficiados pelo sistema que se alimentam dos cofres públicos são homenageados em desfiles das escolas de samba, enquanto a população, anestesiada, dança e canta, sem perceber que, ao fim da festa, voltará à realidade dura de sempre. A miséria e a exploração são temporariamente ignoradas, e a ilusão de felicidade coletiva serve como um sopro de alívio antes da volta à rotina de impostos absurdos, salários defasados e promessas políticas vazias.
O mais revoltante é que, quando alguém aponta essas falhas, sempre surge o conformista de plantão com a desculpa esfarrapada: “Ah, mas em outros países também é assim”. E daí? Desde quando a mediocridade dos outros é justificativa para aceitarmos a nossa? Esse pensamento é o que mantém o Brasil parado no tempo, sempre esperando que algum político messiânico resolva problemas que, na verdade, só existem por causa do próprio sistema político que esses mesmos políticos alimentam.
A verdade é dura, mas precisa ser dita: o Brasil não muda porque o brasileiro se acostumou a ser explorado. Enquanto a população continuar aceitando migalhas, acreditando em promessas mentirosas e defendendo quem a escraviza, nada mudará. Quer mudança? Pare de ser massa de manobra. Exija o que é seu por direito. Exija um país onde o Estado sirva ao cidadão e não o contrário.
A submissão ao governo não é patriotismo. É escravidão moderna.
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