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Polícia revela que cunhado de Flávia Gabrielly teria apontado onde corpo estava

Na noite da última quarta-feira (5), após intensas buscas que contaram com o apoio de uma equipe do Corpo de Bombeiros, o corpo de Flávia foi...

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Por Silmara Santos

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A polícia civil do Paraná investiga o homicídio da adolescente Flávia Gabrielly de Almeida, cujo desaparecimento foi registrado em janeiro deste ano na cidade de Jesuítas, no Oeste do Estado. Segundo informações divulgadas pela corporação, as investigações saíram do papel logo após o desaparecimento da jovem, com a instauração de um inquérito para apurar os fatos e localizar a vítima, a partir de dados repassados por familiares e denúncias.

Na noite da última quarta-feira (5), após intensas buscas que contaram com o apoio de uma equipe do Corpo de Bombeiros, o corpo de Flávia foi encontrado próximo a um riacho, em Jesuítas. A descoberta, embora trágica, foi resultado de diligências das forças de segurança da região, que se empenharam em reunir elementos que pudessem esclarecer as circunstâncias do crime.

Durante a investigação, os delegados Alexandre Macorin e Leandro Vadalá, responsáveis pelo caso, revelaram que, entre os depoimentos colhidos, chamou a atenção a versão apresentada por um preso, identificado como marido da irmã da vítima. Segundo o acusado, o encontro com Flávia teria ocorrido para um suposto “uso de drogas” e, em meio a um incidente, ele a empurrou para o riacho. Essa versão, entretanto, passou por rigoroso confronto com imagens e depoimentos que o ligaram ao local do desaparecimento.

Em entrevista à imprensa, o delegado Macorin ressaltou o trabalho colaborativo entre diversas instituições, como as polícias de Nova Aurora, Formosa do Oeste e Toledo, além do apoio da polícia militar, do Corpo de Bombeiros, do Ministério Público e do Poder Judiciário. Ele destacou a importância da colaboração entre a sociedade e os órgãos de segurança, lamentando o impacto de informações falsas e trotes que atrapalham o andamento das investigações. Ainda, enfatizou que crimes dessa natureza demandam tempo para que toda a cadeia de provas seja preservada e devidamente apresentada à Justiça.

O delegado Leandro Vadalá somou que o trabalho investigativo passou por rigorosa verificação de contradições nas declarações dos envolvidos. A abordagem utilizada pela polícia incluiu o confronto da versão do suspeito com diversos elementos coletados no inquérito, o que contribuiu para a prisão preventiva do acusado. Contudo, elementos técnicos restantes – como os laudos periciais, que devem elucidar a causa exata da morte – aguardam conclusão, já que o estado avançado de decomposição do corpo demanda uma análise mais meticulosa.

As autoridades afirmam que, apesar de algumas contradições apresentadas nas declarações, a equipe de investigação é unânime quanto ao envolvimento do preso no crime. No entanto, o trabalho segue em andamento para buscar outros esclarecimentos acerca dos detalhes do ocorrido, como eventuais indícios de abuso sexual ou consumo de substâncias ilícitas, informações estas que poderão ser confirmadas ou refutadas pelos laudos periciais ainda pendentes.

Enquanto isso, a comunidade local segue consternada com o desfecho trágico do caso, e as autoridades reafirmam o compromisso com a elucidação de crimes dessa natureza. O episódio reforça a necessidade de colaboração entre a sociedade e os órgãos de segurança, imprescindíveis para a investigação minuciosa de delitos, que muitas vezes se arrastam por meses, exigindo paciência, rigor e a observância de todos os procedimentos legais para a manutenção da integridade das provas.

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