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Imagem referente a Super-Terra: cientistas confirmam novo planeta em zona habitável
Gabriel Pérez / IAC

Super-Terra: cientistas confirmam novo planeta em zona habitável

Cientistas acreditam que a novidade abre portas para estudos de exoplanetas semelhantes à Terra que podem ter condições adequadas para a vida. O estudo contou com pesquisadores...

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Por Diego Cavalcante

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Imagem referente a Super-Terra: cientistas confirmam novo planeta em zona habitável
Gabriel Pérez / IAC

Pesquisadores do Reino Unido confirmaram a existência de um planeta orbitando na zona habitável de uma estrela semelhante ao Sol, a HD 20794. A descoberta foi publicada na revista Astronomy & Astrophysics, nessa terça-feira (28/1), após 20 anos de observações.

Cientistas acreditam que a novidade abre portas para estudos de exoplanetas semelhantes à Terra que podem ter condições adequadas para a vida. O estudo contou com pesquisadores do Instituto de Astrofísica e de Ciências do Espaço (IA) e da Universidade de Oxford, da Inglaterra.

O exoplaneta, chamado HD 20794 d, tem massa seis vezes maior que a da Terra e está localizado a “apenas” 20 anos-luz de distância do sistema solar. A Super-Terra está situada em uma órbita excêntrica — em vez de circular — onde oscila para dentro e para fora da zona habitável, na distância certa de sua estrela para sustentar água líquida na superfície dependendo de onde estivesse.

O HD 20794 d foi detectado pela primeira vez em 2022, quando o cientista Michael Cretignier, da Universidade de Oxford, analisava dados arquivados registrados por um espectrógrafo de alta precisão do Observatório de La Silla, no Chile.

“Trabalhamos no estudo dos dados por anos, analisando e eliminando gradualmente todas as fontes possíveis de contaminação”, disse Cretignier em entrevista à universidade.

Uma equipe internacional analisou as medições altamente precisas registradas ao longo de duas décadas pelo espectrógrafo chileno HARPS e o sucessor dele, o Espresso, para confirmar que o objeto não identificado era um exoplaneta.

“Foi uma grande alegria quando pudemos confirmar a existência do planeta e um alívio, já que o sinal original estava no limite de detecção do espectrógrafo. Era difícil estar completamente convencido naquele momento se o sinal era real ou não. Sua proximidade conosco (apenas 20 anos-luz) significa que há esperança para futuras missões espaciais obterem uma imagem dele”, afirma Cretignier.

Com informações do Metrópoles

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