Streaming Loco chega ao Brasil
Como principal arma, a Loco ostenta uma mentalidade de sempre priorizar os criadores e a comunidade. A promessa é de um suporte constante e de manter...
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Por Diego Cavalcante
O mercado de streaming acaba de ganhar um novo player no Brasil: a Loco, plataforma sediada no Sudeste Asiático, chega ao país com um elenco de peso ao seu lado. Nomes como Nobru, Cerol e Paulinho Loko estão fechados com a empresa, que busca espaço em um nicho dominado por nomes consolidados.
Como principal arma, a Loco ostenta uma mentalidade de sempre priorizar os criadores e a comunidade. A promessa é de um suporte constante e de manter a transparência para que novos recursos e regras sejam adicionados conforme a necessidade dos usuários. Em entrevista com o The Enemy, o fundador Firasat Durrani falou um pouco sobre os ideais por trás de sua empresa.
“Criadores devem ter a liberdade de inovar e se conectar com o público que eles têm. Uma das outras coisas importantes da Loco é que somos altamente centrados na comunidade e na cultura. Queremos construir um espaço onde criadores e espectadores queiram interagir de forma autêntica, e a comunidade está no centro de tudo o que fazemos na Loco“, explica.
Durrani relaciona isso com o Brasil, dizendo que esse tipo de cultura encaixa perfeitamente com a mentalidade brasileira. Por sinal, ele passou um tempo em São Paulo para conhecer um pouco mais sobre o país, além de negociar e conversar com grandes nomes do streaming.
Praticamente todos eles apontavam que queriam um canal de comunicação de fácil acesso com a plataforma, e isso se tornou uma das grandes prioridades para a Loco.
“Falamos com todos esses criadores que estão chegando na Loco agora e que estão programados para serem lançados nas próximas semanas, e todos eles realmente tiveram um desejo profundo de ter uma plataforma que eles possam chamar de sua“, complementou Durrani.
Apesar das promessas, o histórico de novos streamings chegando ao Brasil não é positivo. Cube TV, Nimo e Booyah são alguns exemplos de plataformas que não obtiveram sucesso por aqui. Durrani reconhece essas dificuldades, mas já estabelece um plano para superá-las:
“Essas plataformas eram insustentáveis no que estavam tentando fazer. É aí que nossa abordagem é diferente. O que estamos fazendo agora é que não entramos em nenhum acordo de exclusividade com nenhum influenciador, porque isso cria problemas para eles e para nós. Um é que torna insustentável para nós atender às demandas de exclusividade, e dois, também restringe o criador, porque o criador cresceu em uma plataforma separada e não queríamos agir como a barreira entre eles e seu público“, define.
Encerrando a conversa, Durrani reforçou a mentalidade de foco em mobile na Loco, e aproveitou para explicar como isso encaixa com o Brasil — afinal, temos um número altíssimo de gamers mobile por aqui.
“O tipo de espaço que essa cultura de mobile gaming alcançou no Brasil só pode vir da própria cultura do Brasil. E o mais importante para fazer um lançamento brasileiro é olhar fundo na cultura e realmente descobrir o que a torna tão especial. E eu acredito que é a paixão que o povo brasileiro tem por qualquer coisa que eles pegam. Seja em esportes tradicionais como futebol, a paixão é bastante visível ou mesmo em coisas não esportivas e não de entretenimento como política, certo? Você pode realmente ver a paixão em todos os aspectos dos brasileiros quando se trata de qualquer coisa“, reflete.
A Loco já está disponível no Brasil e grandes criadores de conteúdo já estão trabalhando por lá. Por enquanto, o foco da plataforma é em jogos mobile, como Free Fire e PUBG Mobile, e em GTA RP. Para o futuro, abraçar cada vez mais jogos também está nos planos.
Com informações do Metrópoles
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