Bebê de 7 meses com sinais de sufocamento e maus-tratos morre e mãe é detida
A criança chegou ao hospital já sem os sinais vitais, apresentando rigidez cadavérica e extremidades arroxeadas. A titular da delegacia confirmou que a morte foi causada...
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Por Silmara Santos
A Polícia Civil de Bataguassu (MS) confirmou, após exames periciais, sinais de sufocamento e maus-tratos, incluindo queimaduras com cinzas de cigarro, no corpo de uma bebê de 7 meses que chegou morta à Santa Casa da cidade na manhã desta quinta-feira (23). A informação foi divulgada pela delegada da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) do município, Dra. Izabela Borin Favoreto.
A criança chegou ao hospital já sem os sinais vitais, apresentando rigidez cadavérica e extremidades arroxeadas. A titular da delegacia confirmou que a morte foi causada por sufocação direta.
Os exames periciais também revelaram lesões no corpo da bebê, incluindo queimaduras condizentes com cinza de cigarro, lesão no crânio com sangramento no ouvido e assaduras na região do pescoço. Em seu depoimento, a mãe admitiu fumar enquanto segurava a bebê no colo.
A mulher também confessou ter ingerido bebida alcoólica na noite anterior e dormido com a criança em um colchão no chão. Segundo ela, a bebê teria se posicionado em um vão entre o colchão e a parede durante a noite e, ao acordar por volta das 7h, percebeu que a bebê não respondia mais aos seus chamados.
A mãe foi presa em flagrante pelo crime de maus-tratos com resultado morte e ficará à disposição do Poder Judiciário. Testemunhas ouvidas pela polícia relataram que a mãe fazia uso frequente de álcool e negligenciava os cuidados com a criança.
A vítima foi encaminhada ao pronto-socorro da Santa Casa de Misericórdia de Bataguassu, onde o médico plantonista confirmou o óbito. Segundo informações preliminares, a bebê apresentava “sinais de cicatrizes atípicas para a idade”, inchaço na cabeça e no rosto, vermelhidão no pescoço e sangramento no ouvido esquerdo.
A delegada responsável pela Delegacia de Atendimento à Mulher, Dra Izabela Favoreto, que está acompanhando o caso, representou pela prisão preventiva da mãe até que sejam apuradas as circunstâncias da morte da criança.
Com informações de Top Mídia News.
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