Mãe acusa hospital de negligência após morte do filho por infecção bacteriana
Miguel apresentou inicialmente sintomas de febre, coriza e espirros, tratados como rinite alérgica. Com agravamento dos sintomas, ele foi levado ao Hospital Brasília, onde exames descartaram...
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Por Silmara Santos
O caso de Miguel Fernandes Brandão, um menino de 13 anos que morreu no Hospital Brasília após uma infecção pela bactéria Streptococcus pyogenes, ganhou novos contornos com a revelação de que sua mãe, Genilva Fernandes, de 40 anos, também foi diagnosticada com a mesma bactéria. Genilva, que esteve internada para tratar uma pneumonia, acusa o hospital de negligência médica no tratamento do filho.
Miguel apresentou inicialmente sintomas de febre, coriza e espirros, tratados como rinite alérgica. Com agravamento dos sintomas, ele foi levado ao Hospital Brasília, onde exames descartaram influenza e Covid-19. Após apresentar novos sintomas, incluindo vômitos, diarreia, unhas roxas e fraqueza nas pernas, Miguel foi internado na UTI. A família alega que houve demora no diagnóstico e tratamento da infecção bacteriana, que culminou na morte do menino no dia 9 de novembro, 26 dias após sua internação.
Genilva denuncia que a equipe médica desconsiderou a gravidade dos sintomas do filho e atribuiu sua preocupação a “ansiedade materna”. Ela relata que insistiu para que fosse aplicado antibiótico no filho e que fosse realizado um raio-x do tórax, mas seus pedidos foram ignorados.
O caso de Miguel está sendo investigado pela 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul). Enquanto isso, a família busca respostas e justiça para a morte do menino.
O Hospital Brasília, por sua vez, afirmou em nota que não divulga informações sobre histórico de saúde dos pacientes, conforme determinam as normas éticas e legais de sigilo médico.
Fonte: Metrópoles
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