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Imagem referente a Homem é preso por incendiar casa do assassino que matou e esquartejou menino de 10 anos em Assis
Reprodução: Redes Sociais

Homem é preso por incendiar casa do assassino que matou e esquartejou menino de 10 anos em Assis

De acordo com o Corpo de Bombeiros, ninguém se feriu. As chamas foram contidas, mas, segundo a corporação, não foi possível salvar nada da residência....

Publicado em

Por Diego Cavalcante

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Imagem referente a Homem é preso por incendiar casa do assassino que matou e esquartejou menino de 10 anos em Assis
Reprodução: Redes Sociais

São Paulo — Um homem foi preso na noite do último sábado (18/1) acusado de incendiar a casa de Luis Fernando Silla de Almeida, que confessou ter matado e esquartejado o menino Mateus Bernardo Valim, de 10 anos, em dezembro do ano passado, na cidade de Assis, no interior de São Paulo.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, ninguém se feriu. As chamas foram contidas, mas, segundo a corporação, não foi possível salvar nada da residência.

Almeida, de 46 anos, está preso desde o dia 18 de dezembro, quando confessou o crime. Ele está detido na Cadeia Pública de Presidente Venceslau, também no interior paulista.

Menino morto após sair de bicicleta

O corpo de Mateus Bernardo Valim, de 10 anos foi encontrado no dia 17 de dezembro às margens de um rio em uma mata atrás de um clube em Assis, no interior de São Paulo. O menino havia sumido após ter saído de casa, na Rua André Perini, para andar de bicicleta e não voltou.

No local, policiais encontraram apenas o tronco e as pernas do menino. Os braços e a cabeça da criança ainda não foram localizados.

Luis Fernando Silla de Almeida, de 46 anos, vizinho da vítima, confessou o crime. Na ocasião, ele disse à polícia que sente “inveja da felicidade das crianças”, informou o delegado Tiago Bérgamo, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Assis.

Segundo a investigação, o assassino era vizinho da criança e teria atraído o menino para as margens de um rio, em uma área de mata da cidade, no dia 11 de dezembro. Ele era amigo da família e, com eles, teria até mesmo feito um piquenique no local em que, mais tarde, foi cometido o crime.

Luis afirmou à polícia que tem esquizofrenia, o que seria comprovado por laudo. De acordo com o delegado, a informação ainda não foi confirmada.

O homem não trabalhava e vivia sozinho, sem filhos ou relacionamentos. “A companhia dele era isso, as crianças, os vizinhos aí”, disse o Bérgamo durante a coletiva de imprensa.

Na casa de Luis, a polícia encontrou animais mortos “de uma forma estranha”. “Foram encontrados animais de uma forma bem estranha. Mas não posso afirmar que seja um ritual satânico”, respondeu o delegado quando questionado sobre uma possível relação do que foi achado com esse tipo de rito.

A investigação apura ainda a possibilidade de abuso sexual. No boletim de ocorrência, obtido pelo Metrópoles, a polícia realizou três mandados de busca e apreensão após a localização do corpo de Mateus. Os investigados eram três adolescentes frequentemente vistos na companhia do menino, e do vizinho Luis.

Ao prestar depoimento, os adolescentes relataram tentativas de abuso sexual por parte do homem de 46 anos.

Para o delegado Tiago Bérgamo, a crueldade do assassinato foi o que mais chamou sua atenção no caso. “E a frieza que, depois de cometer o homicídio contra o menino, esquartejou uma criança. Nunca tinha visto isso”, disse.

Com informações do Metrópoles

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