Pesquisa aponta: Para 33%, situação financeira piorou em 2025
Situação financeira: maioria aponta estabilidade, mas percepção negativa aumenta Quando questionados sobre a situação financeira familiar sob o governo Lula, 41,5% dos entrevistados disseram que permanece igual....
Publicado em
Por Redação CGN
Uma pesquisa de opinião pública conduzida pelo Instituto Paraná Pesquisas entre os dias 7 e 10 de janeiro de 2025 revelou como os brasileiros avaliam sua situação financeira e o impacto percebido dos preços no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A pesquisa foi realizada em âmbito nacional, abrangendo 2.018 eleitores em 26 estados e no Distrito Federal, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais para os resultados gerais.
Situação financeira: maioria aponta estabilidade, mas percepção negativa aumenta
Quando questionados sobre a situação financeira familiar sob o governo Lula, 41,5% dos entrevistados disseram que permanece igual. Porém, 33,2% afirmaram que piorou, representando um aumento em relação aos 25,5% registrados em julho de 2024. Aqueles que consideram ter havido melhora financeira somaram 23,9%, número relativamente estável nos últimos seis meses.
A análise por gênero mostrou que mulheres são ligeiramente mais otimistas: 26,2% consideram que houve melhora, comparado a 21,4% entre os homens. Entre as faixas etárias, os jovens de 16 a 24 anos registraram maior índice de estabilidade (50,8%), enquanto aqueles entre 45 e 59 anos apresentaram a maior percepção de piora (35,2%).
Regionalismo e impacto econômico
Regionalmente, o Nordeste se destacou com 31,3% afirmando que a situação financeira melhorou, enquanto o Sul apresentou a maior insatisfação, com 41,6% dos entrevistados relatando piora. Esse contraste ilustra desafios econômicos específicos enfrentados em diferentes áreas do país.
Além disso, a pesquisa indicou uma maior percepção de melhora entre os eleitores com ensino fundamental (29,2%), enquanto 38,6% dos que possuem ensino superior afirmaram ter sentido piora na situação financeira.
Preços no supermercado: a alta predomina
Quanto ao impacto percebido nos preços de produtos no supermercado, 65,7% dos entrevistados disseram que os preços aumentaram desde o início do governo Lula, um crescimento significativo em relação aos 48,4% de janeiro de 2024. Apenas 11,6% afirmaram que os preços diminuíram, enquanto 20,6% acreditam que permaneceram estáveis.
Esse aumento foi mais expressivo na região Sul, onde 71% dos entrevistados observaram elevação dos preços. Em contrapartida, no Nordeste, 16,3% declararam ter percebido uma diminuição nos preços, número superior à média nacional.
Metodologia
A pesquisa utilizou amostragem probabilística e quotas proporcionais considerando variáveis como gênero, faixa etária, escolaridade e nível econômico. Entrevistas foram realizadas presencialmente, e 20% dos questionários passaram por auditoria para garantir a qualidade dos dados.
Os resultados destacam o desafio do governo em lidar com a inflação percebida pela população e em melhorar a percepção geral sobre a situação financeira, especialmente em um cenário de desigualdades regionais e socioeconômicas.
Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação
Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.
Participe do nosso grupo no Whatsapp
ou