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São Paulo registra novo caso de febre amarela, o 2º de 2025

O paciente é um jovem de 21 anos, morador de Santo André, que viajou recentemente para Joanópolis, na região de Campinas. A pasta não informou o...

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Por Agência Estado

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) registrou nesta sexta-feira, 17, um novo caso humano de febre amarela. É o segundo confirmado nesta semana.

O paciente é um jovem de 21 anos, morador de Santo André, que viajou recentemente para Joanópolis, na região de Campinas. A pasta não informou o estado de saúde do rapaz.

Na segunda-feira, 13, a secretaria reportou o primeiro caso de 2025. Na ocasião, a SES informou que o paciente era um homem de 27 anos, morador da capital paulista, com passagem por uma área rural no município de Socorro, também na região de Campinas.

Nos dois casos os homens não tomaram a vacina, principal medida de proteção contra complicações da doença.

Até então, os últimos casos no estado haviam sido registrados no primeiro semestre de 2024. Em março, um homem de 50 anos que morava em Águas de Lindóia e costumava se deslocar pela região de Monte Sião, em Minas Gerais, morreu em decorrência da doença. Pouco depois, um rapaz de 28 anos foi diagnosticado na zona rural de Serra Negra. Ele estava vacinado e se recuperou completamente.

Mortes de macacos

Quatro macacos bugio foram encontrados mortos na mata do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, na semana entre o Natal e o Ano Novo. Testes confirmaram que os animais foram vítimas de febre amarela.

Além disso, exames confirmaram outros cinco casos em primatas não humanos: um em Pinhalzinho, na região de Campinas; três em Ribeirão e um em Socorro.

Diante das confirmações, a SES ampliou ações de capacitação de equipes nos municípios com foco na vacinação, controle de vetor e atendimento de casos suspeitos da doença. Segundo a pasta, foram encaminhadas 55 mil doses da vacina para Ribeirão Preto e 75 mil para a região de Campinas.

Como ocorre a transmissão?

Há dois diferentes ciclos de transmissão da febre amarela, o silvestre e o urbano. No ciclo silvestre, os macacos são os principais hospedeiros e os vetores são mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao frequentar áreas de mata. Já no ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de mosquitos Aedes aegypti infectados.

A febre amarela pode ser transmitida por macacos?
Não. Apesar de os macacos serem hospedeiros da doença no seu ciclo silvestre, ela é transmitida apenas por mosquitos infectados.

Qual a melhor forma de se proteger?

A principal medida de proteção contra a febre amarela é a vacinação. Atualmente, o calendário vacinal prevê uma dose do imunizante aos 9 meses de idade e outra aos 4 anos. Em pessoas com mais de 5 anos não vacinadas previamente, utiliza-se o esquema de dose única. O imunizante é oferecido gratuitamente em postos de saúde de todo o País.

Quais os sintomas da febre amarela?

De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas iniciais da doença são: febre de início súbito, calafrios, dores na cabeça, nas costas e no corpo em geral, além de enjoo, vômito e fraqueza.

Via de regra, as pessoas melhoram após esses sintomas, mas 15% ficam cerca de um dia sem sintomas e, depois, evoluem para quadros mais graves. Por isso, é importante ter um acompanhamento médico.

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