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Imagem referente a Empresário devolve 43 quilos de carne saqueada em Realeza
Foto: Rádio Clube Realeza

Empresário devolve 43 quilos de carne saqueada em Realeza

O suspeito, um empresário local cujo nome não foi divulgado, compareceu ao interrogatório na quinta-feira (16), acompanhado por um advogado. Após ser ouvido, ele foi liberado....

Publicado em

Por Silmara Santos

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Imagem referente a Empresário devolve 43 quilos de carne saqueada em Realeza
Foto: Rádio Clube Realeza

Em um episódio recente de saque a uma carga no Paraná, um dos suspeitos, capturado em imagens “abraçando” carne durante o ato, devolveu 43 quilos do produto furtado durante seu interrogatório à polícia. O delegado de Polícia Civil, Francisco José Lopes Filho, confirmou a devolução em declaração ao G1 na última sexta-feira (17).

O suspeito, um empresário local cujo nome não foi divulgado, compareceu ao interrogatório na quinta-feira (16), acompanhado por um advogado. Após ser ouvido, ele foi liberado. Imagens obtidas pelo G1 mostram parte da carne devolvida sobre uma balança, dentro de um saco plástico preto, e posteriormente depositada em um freezer na delegacia de Realeza.

Entretanto, a carne devolvida terá que ser descartada. “Vamos fazer a destruição e comunicar a Justiça. Não podemos doar porque caso alguém tenha algum problema podemos ser responsabilizados”, explicou o delegado Francisco ao G1.

Oito dos suspeitos que aparecem nas imagens do saque já foram ouvidos pela polícia, e mais oito serão ouvidos na próxima segunda-feira (20). As placas de 11 carros envolvidos no caso também foram identificadas.

Os suspeitos podem responder por furto simples ou qualificado, caso tenham agido em conjunto, e podem enfrentar uma pena de um a quatro anos de prisão, além de multa. A polícia está intimando os suspeitos identificados e investigando se outras pessoas que não aparecem nas filmagens podem ter comprado a carne furtada. Caso isso se confirme, essas pessoas também podem responder criminalmente.

“Importante mencionar que não só quem furtou a carne diretamente, mas quem compra um produto desses sem nota fiscal, às vezes com valor abaixo do mercado, pode responder [criminalmente] ainda que não tenha intenção de cometer nenhum crime. Poderá responder por receptação dolosa ou culposa”, alertou o delegado.

Através de vídeos e fotos divulgados nas redes sociais e de denúncias anônimas, a polícia pretende identificar todos os envolvidos no saque para “atribuir responsabilidade criminal de cada pessoa que resolveu praticar esse fato criminoso”, concluiu o delegado Francisco.

Fonte: Rádio Clube Realeza/ G1

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