Marinha retoma buscas por vítimas de queda de ponte; 13ª é encontrada
A operação com mergulhos e uso de drones subaquáticos foi interrompida na quinta, 2, devido à necessidade de abertura das comportas da usina hidrelétrica operada pelo...
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Por Agência Estado
A Marinha retomou nesta sexta-feira, 3, a força-tarefa de busca e resgate de vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins. O 13.º corpo foi encontrado.
A operação com mergulhos e uso de drones subaquáticos foi interrompida na quinta, 2, devido à necessidade de abertura das comportas da usina hidrelétrica operada pelo Consórcio Estreito Energia (Ceste). Já as buscas com embarcações e drones aéreos seguem ininterruptamente, diz a Marinha.
Às 10h30 desta sexta, um corpo foi localizado e resgatado pela força-tarefa. Mergulhadores realizaram incursões às proximidades dos destroços da ponte e trouxeram o corpo à superfície. Somadas às vítimas encontradas nos últimos dias, 13 óbitos estão confirmados, dentre 17 desaparecidas.
A Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada sobre o Rio Tocantins, conectava os Estados do Maranhão e Tocantins até o dia 22 de dezembro de 2024, quando desabou no final da tarde.
Balsa
A Marinha diz que foi consultada, no dia 30 de dezembro de 2024, pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), sobre a possibilidade e disponibilidade de operação de uma balsa portada, de forma emergencial, para fazer a travessia no rio Tocantins de carros de passeios e emergência.
A Força diz que dará “total prioridade a esse assunto”, mas alerta para o cumprimento de requisitos de segurança como: construção de rampas de acesso em cada margem do Rio Tocantins, para embarque e desembarque com segurança dos veículos; construção de pontos fixos de amarração, em terra; preparação de local adequado e próprio para o transporte dos motoristas e passageiros dos veículos, uma vez que não poderão realizar a travessia dentro dos seus automóveis, por questões de segurança; e a balsa deverá estar dotada de material de salvatagem compatível.
“Até o momento, a Autoridade Marítima não recebeu os documentos necessários que comprovem a observância das obrigações acima descritas.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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