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Imagem referente a Luta pela vida: paciente com câncer enfrenta plano de saúde
Imagem Ilustrativa / Pixabay

Luta pela vida: paciente com câncer enfrenta plano de saúde

Mesmo com a gravidade do quadro clínico e a fundamentação médica apresentada, a Clinipam negou a autorização dos procedimentos. ...

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Por Redação CGN

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CGN Curitiba – Em Curitiba, um paciente diagnosticado com câncer no fígado enfrentou um obstáculo que vai além do desafio da doença: a recusa do plano de saúde em custear o tratamento prescrito por especialistas. A negativa da Clinipam – Clínica Paranaense de Assistência Médica, mesmo diante de uma indicação médica detalhada, colocou em risco o progresso de um tratamento essencial para a qualidade de vida do paciente.

O diagnóstico do paciente, que depende do plano de saúde para dar continuidade ao tratamento, incluiu a recomendação de dois medicamentos de ponta no combate ao câncer: Durvalumabe e Tremelimumabe. Ambos fazem parte de protocolos modernos que combinam eficácia no combate às células cancerígenas com um manejo mais seguro dos efeitos colaterais. Além disso, o médico indicou a realização de exames detalhados para verificar a possível presença de metástases, como o PET-Scan, fundamental para uma abordagem precisa do caso.

Porém, mesmo com a gravidade do quadro clínico e a fundamentação médica apresentada, a Clinipam negou a autorização dos procedimentos. A decisão da operadora gerou preocupação e angústia para o paciente e sua família, que passaram a temer pelo avanço da doença diante da falta de tratamento adequado.

Os contratos do plano de saúde, como demonstrado nos documentos, incluem cobertura de medicamentos antineoplásicos (usados no tratamento do câncer) e despesas hospitalares relacionadas. Entretanto, o plano alegou que o exame PET-Scan não fazia parte do rol obrigatório definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Apesar disso, a gravidade do caso e a recomendação médica embasada justificaram a necessidade do exame como uma exceção indispensável.

A situação se agravou com a inércia da operadora mesmo após notificação oficial sobre a obrigatoriedade de custear os medicamentos e os exames. Foi necessário recorrer a medidas mais enérgicas para assegurar o acesso ao tratamento, colocando em evidência o desafio que muitos pacientes enfrentam ao depender de operadoras de saúde para seguir protocolos médicos fundamentais.

O desfecho dessa etapa trouxe um alívio temporário: o bloqueio de verbas diretamente da conta da operadora de saúde foi determinado, garantindo que os valores necessários sejam utilizados exclusivamente para o tratamento do paciente.

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