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Imagem referente a Pesquisa da Unioeste aponta redução de 0,75% na cesta básica em Cascavel
Imagem gerada por Inteligência Artificial: chandlervid85/Freepik

Pesquisa da Unioeste aponta redução de 0,75% na cesta básica em Cascavel

Essa queda no preço contrasta com o que foi observado em outras cidades brasileiras, onde os preços dos itens que compõem a cesta básica aumentaram. Entre...

Publicado em

Por Diego Cavalcante

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Imagem referente a Pesquisa da Unioeste aponta redução de 0,75% na cesta básica em Cascavel
Imagem gerada por Inteligência Artificial: chandlervid85/Freepik

O levantamento realizado pelo Projeto Cesta Básica da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Cascavel, apontou uma redução de 0,75% no valor da cesta básica de alimentos em Cascavel, no mês de novembro, em comparação com outubro. Com isso, o custo da cesta básica, que era de R$ 645,99 em outubro, passou para R$ 641,12 em novembro.

Essa queda no preço contrasta com o que foi observado em outras cidades brasileiras, onde os preços dos itens que compõem a cesta básica aumentaram. Entre as cidades que registraram elevação, destacam-se Recife (5,47%), Goiânia (4,64%), Brasília (4,39%) e João Pessoa (4,30%).

Os produtos que tiveram as maiores quedas de preço em Cascavel foram: tomate (-22,92%), banana (-8,18%), feijão (-4,90%) e batata (-4,78%). Especialistas explicam que a queda do preço do tomate se deve à alta produtividade da última safra e ao excesso de oferta no mercado. Quanto à banana, a diminuição de preços ocorreu em 16 cidades, sendo que as quedas mais expressivas aconteceram em Campo Grande (-13,21%), Salvador (-9,69%) e Florianópolis (-8,29%), devido ao calor intenso que acelerou o processo de maturação da fruta.

Por outro lado, oito produtos apresentaram aumento de preços em Cascavel, com destaque para o óleo de soja (13,33%), o açúcar (5,90%), o pão francês (5,84%) e a carne (3,36%). Segundo o DIEESE (2024), o preço do óleo de soja subiu em todas as capitais, com variações entre Florianópolis (4,16%) e Aracaju (18,97%). O aumento é explicado pela redução da demanda interna, somada à elevação das exportações. O preço do açúcar também subiu, pois a indústria tem direcionado o produto para a exportação, reduzindo a oferta no mercado interno, de acordo com o CEPEA (2024). O pão francês ficou mais caro em quatro das seis cidades pesquisadas pelo IPR/IPARDES (2024), sendo que a maior variação positiva foi registrada em Cascavel (1,22%).

Em relação ao acumulado anual, o tomate foi o item com a maior queda em Cascavel (-32,85%), uma diferença significativa em relação aos outros produtos. O HFBRASIL (2024) explica que, enquanto no primeiro semestre de 2024 a rentabilidade foi positiva para muitos produtores, no segundo semestre os preços operaram abaixo do custo de produção, pressionando o mercado. Por outro lado, a batata tem apresentado altas mais acentuadas, consolidando-se como o item com o maior acumulado positivo na cesta básica, devido às condições climáticas adversas, como o calor extremo e as chuvas excessivas, que afetaram a produção e limitaram a oferta em várias regiões do país.

No geral, o preço do tomate tem apresentado grande variação, com uma média de R$ 7,22 ao longo do ano. Em novembro, o preço do produto variou entre R$ 4,64 e R$ 9,54, oscilando entre o menor e o maior valor registrado no ano.

Com a redução de 0,75% no valor da cesta básica em Cascavel, o impacto no poder de compra foi positivo. O gasto com alimentos, em relação ao salário mínimo bruto, diminuiu de 45,75% em outubro para 45,41% em novembro. Da mesma forma, o gasto com a cesta básica, em relação ao salário mínimo líquido, passou de 49,46% para 49,09%. Esses números indicam um leve aumento no poder de compra do trabalhador, refletindo uma pequena melhora na situação econômica das famílias.

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