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Imagem referente a Surto de febre chikungunya: Secretaria de Saúde de Cascavel solicita aplicação de fumacê
Foto: Secom

Surto de febre chikungunya: Secretaria de Saúde de Cascavel solicita aplicação de fumacê

Diante do cenário, a Secretaria de Saúde de Cascavel já tem ação imediata e solicitou à Secretaria Estadual de Saúde, a aplicação de inseticida, por meio...

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Por Silmara Santos

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Foto: Secom

Com oito casos confirmados, a Secretaria de Saúde de Cascavel está em alerta epidemiológico para surto de febre chikungunya. O Departamento de Vigilância em Saúde está monitorando os registros, uma vez que chamam a atenção por estarem na mesma área de abrangência do bairro Brasmadeira, na região do Melissa. 

Diante do cenário, a Secretaria de Saúde de Cascavel já tem ação imediata e solicitou à Secretaria Estadual de Saúde, a aplicação de inseticida, por meio de veículo, o chamado fumacê. O recurso é uma ferramenta contra o Aedes Aegypti, uma vez que elimina os mosquitos que já estão voando. O transmissor é o mesmo da dengue. O Município aguarda resposta da Sesa. 

A partir da identificação do aumento dos casos, a Secretaria de Saúde, também deu início a ações, como busca ativa de pacientes sintomáticos; ações de reforço de raio e bloqueio com inseticida na abrangência dos casos sintomáticos; borrifação residual intradomiciliar com bomba costal em locais de maior aglomeração de pessoas e entre outros. Ainda como medida de contenção do surto, o Município buscou apoio técnico junto ao governo estadual. 

O primeiro caso de febre chikungunya, no novo calendário epidemiológico aconteceu no mês de setembro. No mês de novembro, foram diagnosticados mais cinco casos positivos com início dos sintomas nos meses de outubro e novembro. Nos primeiros dias de dezembro foram confirmados mais dois casos com início dos sintomas no mês de novembro. Os oito registros foram confirmados por exames laboratoriais emitidos pelo Laboratório Central do Paraná. Todos as confirmações são de pacientes mulheres. 

De acordo com o secretário de Saúde, doutor Miroslau Bailak, a melhor forma de frear o surto é ainda eliminar criadouros do Aedes. “Não deixe água parada. Faça a faxina semanal em casa. Todos os cuidados para evitar a proliferação do mosquito são essenciais”, pontua. 

SINTOMAS CHIKUNGUNYA
Os sintomas são inúmeros desde febre leve até complicações mais sérias, sendo algumas delas potencialmente fatais. A orientação a quem tiver sintomas é buscar atendimento nas unidades de saúde do Município. 
– Febre
– Dores intensas nas articulações 
– Edema nas articulações (geralmente as mesmas afetadas pela dor intensa) 
– Dor nas costas e de cabeça 
– Dores musculares e atrás dos olhos
– Manchas vermelhas pelo corpo 
– Prurido (coceira) na pele, que pode ser generalizada, ou localizada apenas nas palmas das mãos e plantas dos pés 
–  Conjuntivite não-purulenta 
– Náuseas e vômitos 
– Dor de garganta
– Calafrios 
– Diarreia e/ou dor abdominal (manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes em crianças)

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