Produção industrial recua em 6 das 25 atividades em outubro ante setembro, mostra IBGE
A principal influência negativa partiu de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que recuou 2,0% em outubro, após ter crescido 4,7% no mês anterior. Houve...
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Por Agência Estado
A queda de 0,2% na produção industrial nacional em outubro ante setembro foi decorrente de perdas em apenas seis dos 25 ramos pesquisados no período. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A principal influência negativa partiu de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que recuou 2,0% em outubro, após ter crescido 4,7% no mês anterior. Houve contribuições negativas relevantes também de bebidas (-1,1%) e de indústrias extrativas (-0,2%).
Na direção oposta, entre as 19 atividades com avanços, veículos cresceu 7,1%, principal impacto positivo em outubro, após um crescimento de 2,8% já registrado em setembro.
Outras contribuições positivas relevantes partiram de vestuário e acessórios (14,1%), produtos químicos (2,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,4%), celulose, papel e produtos de papel (3,4%), metalurgia (2,1%), produtos diversos (7,4%), máquinas e equipamentos (2,0%), produtos alimentícios (0,5%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (2,9%).
Comparação com outubro de 2023
De acordo com o IBGE, o avanço de 5,8% na indústria brasileira em outubro de 2024 ante outubro de 2023 foi resultado de uma expansão na produção de 21 dos 25 ramos investigados.
“Vale citar que outubro de 2024 teve dois dias úteis a mais (23 dias) do que igual mês do ano anterior (21)”, ressaltou o IBGE.
A produção de veículos automotores saltou 29,9%, maior contribuição positiva no mês. Houve altas relevantes também em produtos químicos (7,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (20,2%), metalurgia (8,5%), produtos alimentícios (2,4%), vestuário e acessórios (17,0%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (19,3%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%), produtos de metal (9,2%), produtos de borracha e de material plástico (6,9%), produtos de minerais não metálicos (9,4%), máquinas e equipamentos (6,1%) e móveis (15,3%).
Na direção oposta, entre as quatro atividades com redução na produção, o maior impacto negativo partiu das indústrias extrativas (-2,0%), pressionada, principalmente, pela menor extração de óleos brutos de petróleo.
O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 62,1% em setembro para 67,7% em outubro, segundo maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2023.
“Há cinco meses seguidos tem um número maior de produtos mostrando maior produção em relação a igual mês do ano anterior”, observou André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.
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